“Pessoas arrogantes são tão inseguras quanto a
sua importância, que precisam humilhar outras pessoas pra que se sintam
importantes.”
Junior Gouveia
QUAL
A SUA IMPORTÂNCIA PARA O MUNDO?
Tem
programas na televisão que nos fisgam literalmente. Começamos a assistir
achando que não vai dar em nada e quando percebemos já estamos lá há quase uma
hora e ainda queremos mais! Assim aconteceu comigo assistindo o episódio de
Dercy de Verdade que a Rede Globo de Televisão exibiu na noite de quarta feira.
Não
querendo entrar no mérito de todos os palavrões e cenas bizarras protagonizadas
pela grande Dercy. Uma vez que não podemos julgar o ser humano que ela foi,
pelo simples motivo de não a termos conhecido pessoalmente, nem convivido com
ela. A mensagem do programa nos leva a refletir sobre nossas vidas.
Segundo
a série, Dercy suportou durante muito tempo um marido que a traia, desviava
dinheiro que ela ganhava com o suado trabalho nos palcos, para que a filha
tivesse um pai, mesmo que adotivo, que a levasse ao altar no dia do casamento.
Como o personagem afirma: Por causa de ser filha de Dercy Gonçalves, ela
precisava ter pelo menos isso que a ligasse a uma vida normal, para que a
família do namorado dela, não colocasse empecilhos para o relacionamento deles.
Estamos
falando de uma época em que artistas eram considerados pessoas preguiçosas, que
não gostavam de pegar no pesado, isso se fosse homem. Mulher eram todas
profissionais do baixo meretrício mesmo!
Outra
lição que o programa me passou foi como não somos nada! Dercy era a estrela da
televisão daquela época, tendo um programa aos domingos, igual o Faustão tem
hoje. A família brasileira passava o domingo tendo a Dercy em sua sala! E por
causa da Ditadura Militar, a emissora de televisão simplesmente preferiu retirá-la
do ar, não renovou o contrato. Em outras palavras ela foi jogada fora. Sugaram
dela tudo o que podiam e jogaram o bagaço quando não servia para mais nada.
Assim
tem acontecido hoje com Xuxa e tantos outros profissionais dos meios de
comunicação. E se olharmos ao nosso redor, encontramos muitos exemplos assim.
Enquanto o profissional tem o domínio, consegue produzir, a sociedade lhe dá
valor. Se ele ficar doente, ou tiver a sua capacidade de trabalho reduzida por
causa da idade, imediatamente é jogado na lata do lixo.
Como
dizia o saudoso Padre Leo, de saudosa memória: O mundo gosta da gente,
igualzinho gosta de papel higiênico. Após usar, muitos têm nojo do próprio!
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