sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Noite Sertaneja - 04/12/2009

Hora do Ângelus - 04/12/2009

Charge do Dia - 04/12/2009

Padre Marcelo Rossi -04/12/2009

Árvores Generosas - 04/12/2009



Árvores generosas


A gratidão é uma rara virtude. É comum as pessoas guardarem mágoas por muitos anos de coisas desagradáveis que vivenciaram. Mas se esquecem, com rapidez, das dádivas que lhes foram ofertadas, ao longo da vida. Isso nos recorda de uma história simples e fantasiosa, que chegou a ser tema de um filme de curta-metragem, chamado A árvore generosa. É a história de uma árvore que se apaixona por um garoto. Moleque, ele se balançava nos seus galhos. Colocou um balanço e imaginava voar, balançando-se sempre mais alto, mais alto. Subia nela, até o topo, para ver à distância, imaginando que a árvore era um navio e ele estava em alto mar, à busca de terras a serem descobertas. Na temporada das frutas, ele se servia das maçãs, deliciando-se com elas. Cansado, dormia à sua sombra. Eram dias felizes e sem preocupações. A árvore gostava muito dessa época. O menino cresceu e se tornou um rapaz. Agora, por mais que a árvore o convidasse para brincar, ele não ouvia. Seu interesse era angariar dinheiro, muito dinheiro. A árvore generosa lhe disse, um dia: Apanhe minhas maçãs e as venda. O jovem aceitou a sugestão e a árvore ficou feliz. Por um largo tempo, ela não o viu. Ele se transferiu para outros lugares, viajou, angariou fama e fortuna. Quando ela o viu, outra vez, sorriu, feliz e o convidou para brincar. Contudo, ele agora era um homem maduro. Estava cansado do mundo. Preocupações lhe enrugavam a testa. Tantos eram os problemas que nem ouviu o coração da árvore bater mais forte quando ele se encostou, de corpo inteiro, à sua sombra, para pensar. Queria sumir, desaparecer, desejando em verdade fugir dos problemas. A árvore generosa lhe sussurrou aos ouvidos e agora ele ouviu: Derrube-me ao chão, pegue meu tronco e faça um barco para você. Faça uma viagem, navegando nele. Ele aceitou a sugestão e a árvore tornou a se sentir feliz. Muitos anos se passaram. Verões de intenso calor, primaveras de flores, invernos de ventos e noites solitárias. Finalmente, o homem retornou. Estava velho e cansado demais para brincar, para sair em busca de riqueza ou para navegar pelos mares. A árvore lhe sugeriu: Amigo, fui cortada, já não tenho sombra. Sou somente um toco. Que tal sentar e descansar? O velho aceitou a sugestão e a árvore ficou feliz. * * * Fazendo uma retrospectiva de nossas vidas, comparando-as com a da árvore e do menino, é possível que nos identifiquemos em alguns pontos. Quantas árvores generosas tivemos na vida? Quantas nos deram parte delas para que crescêssemos e pudéssemos alcançar nossos objetivos? Quantas árvores generosas nos sustentaram nas horas difíceis, alimentando-nos com seus recursos? Foram muitas, muitas mesmo. Se as fôssemos enumerar todas, talvez não coubessem seus nomes em uma só folha de papel: pais, amigos, irmãos, vizinhos, colegas. Por isso, essa é uma homenagem de gratidão a todas as árvores generosas dos nossos caminhos. A todos os que foram sustento, abrigo, aconchego, fortaleza. Obrigado, amigos. Obrigado, Senhor da Vida.

Pastéis de Nata - 04/12/2009



Pastéis de Nata


Preparo: 45 minutos + o tempo de forno

Rendimento: 6 unidades


Ingredientes


150 gramas de massa folhada congelada


Recheio (mais cremoso):

9 colheres (sopa) de açúcar

½ litro de creme de leite fresco

9 gemas


Recheio (mais firme):

2 colheres (sopa) de farinha de trigo

2 colheres e ½ (chá) de leite

2 colheres (chá) de açúcar

açúcar de confeiteiro e canela em pó a gosto

8 gemas

1 ovo


Modo de Fazer


Descongelar a massa folhada à temperatura ambiente de acordo com as instruções da embalagem. Reservar.Recheio (mais cremoso):Peneirar as gemas numa tigela refratária, Juntar o açúcar e o creme de leite e bater até obter uma mistura homogênea. Em seguida, levar ao fogo em banho-maria e cozinhar, mexendo sem parar, até obter um creme encorpado. Retirar do fogo e deixar esfriar. Abrir a massa numa superfície lisa com um cilindro até formar um retângulo de 30 cm x 40 cm, de espessura bem fina. Com um cortador circular de 7 cm de diâmetro, cortar 6 círculos. Dispor os círculos em 6 fôrmas para empada com capacidade para 150 ml cada uma. Apertar bem com as pontas dos dedos, retirar o excesso, dispor em uma assadeira de 23 cm x 33 cm e distribuir o creme sem encher até a borda. Levar ao forno por 45 minutos, ou até a massa ficar levemente dourada e o recheio um pouco firme. Retirar do forno. Servir os pastéis ainda quentes e, se preferir, polvilhar açúcar e canela em pó.Recheio (mais firme): Dissolver a farinha em ½ xícara (chá) de leite, despejar numa panela e juntar o leite restante. Misturar bem e levar ao fogo baixo até ferver. Retirar do fogo e reservar. Em outra panela, misturar o açúcar e 1 xícara (chá) de água e levar ao fogo, sem mexer, até obter ponto de fio fraco. Retirar do fogo. Despejar, aos poucos, batendo sempre, a calda de açúcar no leite. Misturar bem e deixar amornar por 15 minutos. Reservar. Enquanto isso, peneirar sobre uma tigela as gemas e o ovo. Bater com um batedor manual até obter um creme esbranquiçado. Despejar, sem parar de mexer, o creme de ovos sobre a mistura reservada. Bater bem até obter um creme homogêneo. Ligar o forno à temperatura alta. Abrir a massa numa superfície lisa com um cilindro até formar um retângulo de 30 cm x 40 cm, de espessura bem fina. Com um cortador circular de 7 cm de diâmetro, cortar a massa em 6 círculos. Dispor em 6 fôrmas para empada com capacidade para 150 ml cada uma, apertar bem com as pontas dos dedos e retirar o excesso. Colocar as fôrmas em uma assadeira de 23 cm x 33 cm e distribuir o creme até encher a borda. Levar ao forno por 40 minutos, ou até a massa ficar levemente dourada e o creme ligeiramente escurecido. Retirar do forno e servir os pastéis ainda quentes. Se preferir, polvilhar açúcar de confeiteiro e canela em pó.

Dia dos Trabalhadores em Minas de Carvão - 04/12/2009


Dia dos Trabalhadores em Minas de Carvão


A humanidade utiliza o carvão desde o século II a.C. Embora seja o mais poluidor dos combustíveis fósseis, continua a ser explorado como fonte de energia, prejudicando a saúde de milhares de pessoas que trabalham nas minas subterrâneas, em condições precárias. Devido ao aumento de gases no ambiente de trabalho, seus pulmões são afetados, levando-as à morte precoce. Durante séculos, o carvão foi a grande matéria-prima da economia industrial e importante fator para a organização da classe operária em sindicatos, haja vista a repercussão internacional dos movimentos de classe efetuados pelos mineiros de carvão da Rússia, da Suécia, do País de Gales, do Chile e do Brasil. Com o advento da Revolução Industrial, em 1760, aproximadamente, houve a substituição da mão-de-obra manual pela tecnologia. Tal fato fez do carvão um combustível de uso doméstico. Em decorrência disso, os níveis de emprego reduziram-se. Hoje, os mineiros de carvão representam 0,1% da força de trabalho do mundo todo. Têm de lutar sozinhos contra a sua exploração, pois não contam com o apoio da opinião pública mundial. Continuam a expor a própria vida nesse trabalho, visto não haver opção para sua sobrevivência.

Evangelho - 04/12/2009 - Luz paa discernir

Luz para discernir

Mt 9,27-31

Jesus saiu daquele lugar, e no caminho dois cegos começaram a segui-lo, gritando: - Filho de Davi, tenha pena de nós! Assim que Jesus entrou em casa, os cegos chegaram perto dele. Então ele perguntou: - Vocês crêem que eu posso curar vocês? - Sim, senhor! Nós cremos! - responderam eles. Jesus tocou nos olhos deles e disse: - Então que seja feito como vocês crêem! E os olhos deles ficaram curados. Aí Jesus ordenou com severidade: - Não contem isso a ninguém! Porém eles foram embora e espalharam as notícias a respeito de Jesus por toda aquela região.

São João Damasceno - 04/12/2009


São João Damasceno


João Damasceno é considerado o último dos santos Padres orientais da Igreja, antes que o Oriente se separasse definitivamente de Roma, no ano 1054. Uma das grandes figuras do cristianismo, não só da época em que viveu, mas de todos os tempos, especialmente pela obra teológica que nos legou.

Seu nome de batismo era João Mansur. Nasceu no seio de uma família árabe cristã no ano 675, em Damasco, na Síria. Veio daí seu apelido "Damasceno" ou "de Damasco". Nessa época a cidade já estava dominada pelos árabes muçulmanos, que acabavam de conquistar, também, a Palestina. No início da ocupação, ainda se permitia alguma liberdade de culto e organização dos cristãos, dessa forma o convívio entre as duas religiões era até possível. A família dos Mansur ocupava altos postos no governo da cidade, sob a administração do califa muçulmano, espécie de prefeito árabe.

Dessa maneira, na juventude, João, culto e brilhante, se tornou amigo do califa, que depois o nomeou seu conselheiro, com o título de grão-visir de Damasco. Mas como era, ao mesmo tempo, um cristão reto e intransigente com a verdadeira doutrina, logo preferiu se retirar na Palestina. Foi ordenado sacerdote e ingressou na comunidade religiosa de São Sabas, e desde então viveu na penitência, na solidão, no estudo das Sagradas Escrituras, dedicado à atividade literária e à pregação.

Saía do convento apenas para pregar na igreja do Santo Sepulcro, para defender o rigor da doutrina. Suas homilias, depois, eram escritas e distribuídas para as mais diversas dioceses, o que o fez respeitado no meio do clero e do povo. Também a convite de João V, bispo de Jerusalém, participou, ao seu lado, no Concílio ecumênico de Nicéia, defendendo a posição da Igreja contra os hereges iconoclastas. O valor que passou para a Igreja foi através da santidade de vida, da humildade e da caridade, que fazia com que o povo já o venerasse como santo ainda em vida. Além disso, por sua obra escrita, sintetizando os cinco primeiros séculos de tentativas e esforços de sedimentação do cristianismo.

Suas obras mais importantes são "A fonte da ciência", "A fé ortodoxa", "Sacra paralela" e "Orações sobre as imagens sagradas", onde defende o culto das imagens nas igrejas, contra o conceito dos iconoclastas. Por causa desse livro, João Damasceno foi muito perseguido e até preso pelos hereges. Até mesmo o califa foi induzido a acreditar que João Damasceno conspirava, junto com os cristãos, contra ele. Mandou prendê-lo a aplicar-lhe a lei muçulmana: sua mão direita foi decepada, para que não escrevesse mais.

Mas pela fé e devoção que dedicava à Virgem Maria tanto rezou que a Mãe recolocou a mão no lugar e ele ficou curado. E foram inúmeras orações, hinos, poesias e homilias que dedicou, especialmente, a Nossa Senhora. Através de sua obra teológica foi ele quem deu início à teologia mariana. Morreu no ano 749, segundo a tradição, no Mosteiro de São Sabas. Tão importante foi sua contribuição para a Igreja que o papa Leão XIII o proclamou doutor da Igreja e os críticos e teólogos o declararam "são Tomás do Oriente". Sua celebração, no novo calendário litúrgico da Igreja, ocorre no dia 4 de dezembro.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tião do Carro e Pagodinho ( Meu Pai ) - 03/12/2009

Mais uma de Nossa Senhora - 03/12/2009

Charge do Dia - 03/12/2009

Padre Fábio de Melo - Eu e o tempo - 03/12/2009

Descontrole - 03/12/2009



Descontrole



Naquele dia de sol, Mário chegou feliz e estacionou o reluzente caminhão em frente à porta de sua casa. Após 20 anos de muita economia e intenso trabalho, sacrificando dias de repouso e lazer, ele conseguiu. Comprou um caminhão. Orgulhoso, entrou em casa e chamou a esposa para ver a sua aquisição. A partir de agora, seria seu próprio patrão. Ao chegar próximo do caminhão, uma cena o deixou descontrolado. Seu filho de apenas 6 anos estava martelando alegremente a lataria do caminhão. Irritado e aos berros, ele investiu contra o filho. Tomou o martelo das mãos dele e, totalmente fora de controle, martelou as mãozinhas do garoto. Sem entender o que estava acontecendo, o menino se pôs a chorar de dor, enquanto a mãe interferiu e retirou o pequeno da cena. Na seqüência, ela trouxe o marido de volta à realidade e juntos levaram o filho ao hospital, para fazer curativos. O que imaginavam, no entanto, fosse simples, descobriram ser muito grave. As marteladas nas frágeis mãozinhas tinham feito tal estrago que o garoto foi encaminhado para cirurgia imediata. Passadas várias horas, o cirurgião veio ao encontro dos pais e lhes informou que as dilacerações tinham sido de grande extensão e os dedinhos tiveram que ser amputados. De resto, falou o médico, a criança era forte e tinha resistido bem ao ato cirúrgico. Os pais poderiam aguarda-lo no quarto para onde logo mais seria conduzido. Com um aperto no coração, os pais esperaram que a criança despertasse. Quando, finalmente, abriu os olhos e viu o pai o menino abriu um sorriso e falou: "Papai, me desculpe, eu só queria consertar o seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo." O pai, com lágrimas a escorrer pela face, em desconsolo, se aproximou mais e lhe disse que não tinha importância o que ele havia feito. Mesmo porque, a lataria do caminhão nem tinha sido estragada. O menino insistiu: "quer dizer que não está mais bravo comigo?" "Não, mesmo", falou o pai. "Então", perguntou o garoto, "se estou perdoado, quando é que meus dedinhos vão nascer de novo?" *** Toda vez que perdemos a calma, perdemos também a lucidez e o bom senso. Nesses momentos, podemos cometer muitas tolices. E quando investimos contra as criaturas que amamos, podemos machuca-las muito. Podemos feri-las com palavras e com atos. E, em se tratando de crianças, que são frágeis e ficam indefesas frente ao descontrole dos adultos, tudo assume maior gravidade. Jamais nos permitamos a ira, que é sempre má companhia. Domemos as nossas más tendências e nossos impulsos agressivos, recordando que nada na vida é mais precioso do que as pessoas. As coisas que possamos adquirir nos servirão por algum tempo, mas, somente os nossos amores estarão conosco sempre, não importando o local ou as condições que venhamos a nos encontrar. Preservemos a calma e ofertemos para aqueles que são os sóis das nossas vidas somente o carinho, a ternura e as doces manifestações do amor.

Chester com Salteado de Ameixa e Pêssego - 03/12/2009



Chester com Salteado de Ameixa e Pêssego


Preparo: 35 minutos + o tempo de forno

Rendimento: 10 porções


Ingredientes


1 chester (com cerca de 2,7 quilos)

2 colheres (sopa) de suco de pêssego pronto para beber

2 colheres (sopa) de azeite de oliva

2 colheres (sopa) de alecrim picado

2 colheres (sopa) de salsinha picada

2 colheres (sopa) de suco de limão

2 colheres (sopa) de hortelã picada

1 colher (sopa) de manteiga

1 colher (sopa) de mel

½ colher (chá) de vinho branco

sal e pimenta-do-reino preta moída grosseiramente a gosto

4 ameixas frescas cortadas em cubos

2 pêssegos frescos cortados em cubos


Modo de Fazer


Ligar o forno à temperatura média. Lavar o chester, secar com toalha de papel e tempere com o azeite de oliva, o vinho, o alecrim, a salsinha, o sal e a pimenta-do-reino. Misture bem, transferir o chester para uma fôrma de 23 cm x 33 cm e cobrir com papel-alumínio. Levar ao forno por 1 hora e 45 minutos, ou até que o chester esteja cozido. Retirar o papel-alumínio e deixar no forno por mais 15 minutos, ou até dourar. Retirar do forno e deixar por 25 minutos para amornar. Em seguida, com uma faca elétrica, cortar o chester em fatias finas e reservar. Misturar bem em uma frigideira a manteiga, o mel, os sucos de limão e de pêssego. Levar ao fogo e cozinhar, sem parar de mexer, até ferver. Acrescentar as ameixas, os pêssegos e a hortelã e cozinhar, salteando de vez em quando, por 2 minutos. Acertar o sal e retirar do fogo. Servir as fatias de chester com o salteado. Se preferir, decorar com hortelã picada.

Não basta dizer "Senhor" - Evangelho do Dia - 03/12/2009

Não basta dizer "Senhor"


Mt 7,21.24-27

Não é toda pessoa que me chama de "Senhor, Senhor" que entrará no Reino do Céu, mas somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu. - Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha. aiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha. - Quem ouve esses meus ensinamentos e não vive de acordo com eles é como um homem sem juízo que construiu a sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou totalmente destruída.

São Francisco Xavier - 03/12/2009


São Francisco Xavier


A Igreja sempre se apoiou nos missionários para sua expansão no decorrer dos séculos. Primeiro foram os apóstolos que se espalharam pelo mundo após a ressurreição de Jesus. Durante o período do descobrimento, entre os séculos XV e XVI, o cristianismo encontrou nos missionários da Companhia de Jesus, os jesuítas, a forma de iniciar a evangelização nas Américas e no Oriente: Índia, Japão e China.

Francisco Xavier, considerado o maior dos missionários jesuítas, foi o fundador dessas missões no Oriente. Nasceu no reino de Navarra, Espanha, em 7 de abril de 1506. Era filho de uma família nobre, que havia projetado para ele um futuro de glória e riqueza no mundo, matriculando-o, com dezoito anos, na Universidade de Paris. Mas não foi no campo terreno que ele se sobressaiu e sim no espiritual. Francisco formou-se em filosofia e lecionava na mesma universidade, onde conheceu um aluno bem mais velho e de idéias objetivas e tudo mudou. Tratava-se do futuro santo Inácio de Loyola, fundador dos jesuítas.

Loyola sonhava formar uma companhia de apóstolos para a defesa e propagação do cristianismo no mundo. Viu em Francisco alguém capaz de ajudá-lo na empreitada e tentou conquistá-lo para a causa. Tarefa que se revelou nada fácil, por causa do orgulho e da ambição que Xavier tinha, projetadas em si por sua família. Loyola, enfim, convenceu-o com uma frase que lhe tocou a alma: "De que vale a um homem ganhar o mundo inteiro se perder sua alma?" (Mc 8, 36). Francisco tomou-a como lema e nunca mais a abandonou, nem ao seu autor, Jesus Cristo.

Os papéis se inverteram e Inácio passou a ser mestre de seu professor, ensinando-lhe o difícil caminho da humildade e dos exercícios espirituais. Francisco, por fim, se retirou por quarenta dias na solidão, preparando-se para receber a ordenação sacerdotal. Celebrou sua primeira missa com trinta e um anos e se tornou co-fundador da Companhia de Jesus. Passou, então, a cuidar dos doentes leprosos, doença de então, segregados pela sociedade. Com outros companheiros, fixou-se, em 1537, em Veneza, onde recolhia das ruas e tratava aqueles a quem ninguém tinha coragem de recolher.

Foi então que D. João III, rei de Portugal, pediu a Inácio de Loyola para organizar um grupo de sacerdotes que acompanhassem as expedições ao Oriente e depois evangelizassem as Índias. O grupo estava pronto e treinado quando um dos missionários adoeceu e Francisco Xavier decidiu tomar o seu lugar. O navio, com novecentos passageiros, entre eles Francisco Xavier, partiu de Lisboa com destino às Índias. Foi o início de uma viagem perigosíssima e cheia de transtornos, que demorou praticamente um ano. Durante todo esse tempo, Francisco trabalhou em todos os serviços mais humildes do navio. Era auxiliar de cozinha, faxineiro e enfermeiro. Finalmente, chegaram ao porto de Goa.

Desde então, Francisco Xavier realizou uma das missões mais árduas da Igreja Católica. Ia de aldeia em aldeia, evangelizava os nativos, batizava as crianças e os adultos. Reunia as aldeias em grupos, fundava comunidades eclesiais e deixava outro sacerdote para tocar a obra, enquanto investia em novas frentes apostólicas noutra região. Acabou saindo das Índias para pregar no Japão, além de ter feito algumas incursões clandestinas na China.

Numa delas, na ilha de Sacian, adoeceu e uma febre persistente o debilitou, levando-o à morte, em 3 de dezembro de 1552, com apenas quarenta e seis anos de idade. A Igreja o beatificou em 1619, canonizando-o em 1622. Celebrado no dia de sua morte, como exemplo do missionário moderno, são Francisco Xavier foi, com toda justiça, proclamado pela Igreja patrono das missões, e pelo trabalho tão significativo recebeu o apelido de "são Paulo do Oriente".

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Jeitão de Caipira - 02/12/2009

História de devoção da Paula Guimarães a Nossa Senhora Aparecida - 02/12/2009

Charge do Dia - 02/12/2009

Vire a Página - Padre Fabio de Melo - 02/12/2009

Mesmo assim ... - 02/12/2009



Mesmo assim...



Vivemos um momento na face da Terra que, por vezes, parece que todos os valores morais estão em baixa. E você, que está buscando construir suas mais nobres virtudes, em muitos momentos se sente enfraquecido pelo próprio mundo à sua volta. Quando age com honestidade, comentam que você é tolo, que está remando contra a maré, em vez de fazer o que todo mundo faz. Mas se você quer ser grande perante sua consciência, seja honesto mesmo assim. Se procura balizar seus atos na justiça, ouve que essa atitude é de a um alienado, vivendo num mundo em que vence sempre o mais forte. No entanto, se você confia na justiça divina, seja justo mesmo assim. Se está construindo um lar apoiado nas colunas sólidas da fidelidade, é comum ouvir gargalhadas insanas ou comentários maldosos a respeito do seu comportamento. Seja fiel mesmo assim. Quando seu coração se compadece, diante dos infelizes de toda sorte, não falta a zombaria daqueles que pensam que cada um deve pensar em si próprio, ignorando os sofrimentos dos irmãos de caminhada. Tenha compaixão mesmo assim. Se dedica algumas horas do seu dia, voluntariamente, em favor de alguém, rico ou pobre, que precisa da sua atenção e do seu carinho, percebe as investidas da maldade daqueles que pensam que nos seus atos há uma segunda intenção. Seja fraterno e solidário mesmo assim. Quando você age com sinceridade, com lealdade, é comum ser taxado de insensato, fugindo do comum em que muitos usam de subterfúgios mesquinhos para conseguir o que desejam. Seja sincero e leal mesmo assim. Se, diante das circunstâncias do dia-a-dia, você revela sua fé em Deus e em Suas soberanas Leis, e é chamado de piegas ou crédulo, mantenha sua fé mesmo assim. Se em face de tantos desatinos no campo da sensualidade e na falta de decoro que assola grande parte dos seres, você deseja manter-se íntegro e recatado e é chamado de louco, mantenha-se íntegro e recatado mesmo assim. Quando aqueles que se julgam acima do bem e do mal tentam apagar a chama da esperança que você acalenta no íntimo, afirmando que a esperança é a ilusão da mediocridade, mantenha a esperança mesmo assim. E, por fim, mesmo que alguém tente roubar a sua coragem de continuar lutando e acreditando em dias melhores, mantenha sua coragem e continue acreditando mesmo assim. Ao findar sua jornada terrestre, e só então, você poderá contemplar a ficha de avaliação do seu desempenho. Somente você será responsabilizado por seus atos. E tenha a certeza de que todos aqueles que tentaram desviá-lo do caminho reto não estarão lá para lhe dar apoio... Pense nisso! Madre Teresa de Calcutá, dentre tantos conselhos preciosos que legou à humanidade, deixou um conselho especial para aqueles que desejam construir na intimidade as mais nobres virtudes, dizendo: Muitas pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas. Ame-as, mesmo assim. Se você tem sucesso em suas boas realizações, ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos. Tenha sucesso, mesmo assim. O bem que você faz será esquecido amanhã. Faça o bem, mesmo assim. A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável. Seja honesto, mesmo assim. Aquilo que você levou anos para construir, pode ser destruído de um dia para o outro. Construa, mesmo assim. Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda, mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar. Ajude-os, mesmo assim. Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo, você corre o risco de se machucar. Dê o que você tem de melhor, mesmo assim.

Filé de Frango à Milanesa de Amêndoas - 02/12/2009



Filé de Frango à Milanesa de Amêndoas


Preparo: 50 minutos

Rendimento: 4 porções


Ingredientes


8 filés de peito de frango

4-5 (sopa) de farinha de rosca

100 gramas de amêndoas em lâminas

sal e pimenta-do-reino a gosto

2 espigas de milho cozidas

4 tomates pequenos

manjericão e tomilho

8 pimentas doces

2 ovos

óleo



Modo de Fazer


Bater os ovos numa tigela com 1 pitada de sal e 1 de pimenta-do-reino. Juntar o frango e deixar descansar por alguns minutos. Num prato raso, misturar a farinha de rosca com as amêndoas. Escorrer os filés e passar, aos poucos, na mistura preparada, apertando bem com as mãos dos dois lados para cobrir completamente a carne. Numa frigideira, aquecer bastante óleo e fritar os filés por 4-5 minutos de cada lado, ou até dourar. Retirar com uma escumadeira e colocar sobre toalha de papel para eliminar o excesso de óleo. Manter aquecidos. Lavar as pimentas e os tomates, enxugar e cortar os tomates ao meio. Cortar as espigas de milho em pedaços de 1 cm de espessura. Em uma frigideira antiaderente, colocar 1 colher (sopa) de óleo ou azeite de oliva e cozinhe a pimenta, em fogo alto, virando de vez em quando, por 5 minutos ou até que esteja bem dourada dos dois lados. Temperar levemente com sal e reservar. Na mesma frigideira, adicionar 1 colher (sopa) de óleo e saltear o tomate e, em seguida, o milho. Colocar os filés de frango numa travessa e distribuir os legumes. Se preferir, polvilhe com manjericão e tomilho. Servir frio. O empanado pode ser feito com nozes tostadas ou sementes de gergelim. Se preferir, preparar os filés à milanesa com um dia de antecedência. Guardar na geladeira, coberto com filme plástico. Retirar 1 hora antes de servir.

Hoje é Dia Nacional do Samba - 02/12/2009


Dia Nacional do Samba


O samba é o gênero musical mais representativo do povo brasileiro. Sua cadência tem origem africana. Para alguns estudiosos, a palavra "samba" vem do umbundo (semba = "dança em que os bailarinos se encontram e se separam"), língua banta falada pelos ovibundos, que habitavam a região Sul e Central de Angola. Para outros, vem do quimbundo (samba = "umbigada"), língua banta falada pelos ambundos, em Angola. Há outros que afirmam vir do quioco (samba = "brincar, cabriolar"), língua banta, falada pelos lunda-quiocos), ou vir do quicongo (samba = "dança em que os bailarinos se embatem à altura do peito"), língua banta falada pelos quicongos. Como dança de roda, o samba surgiu em meados do século XIX. No início do século XX, surgiram variações que continuam a evoluir e a agradar a todos os gostos: samba batido, samba corrido, samba de balanço (ou sambalanço), samba de breque, samba-choro, samba de enredo (ou samba-enredo), samba de morro, samba de partido-alto (ou partido-alto), samba de quadra (ou de terreiro), samba de roda, samba no pé, samba raiado, samba-cancão. O primeiro samba a ser gravado em disco foi "Pelo telefone", de Ernesto dos Santos, o Donga, e João Mauro de Almeida, em 1917. A partir de então, o samba tem sido gravado em todas as suas variantes, tornando-se sucesso comercial até hoje.

Evangelho do Dia - 02/12/2009

Agradecer ao Pai e partilhar com os irmãos

Mt 15,29-37

Jesus saiu dali e foi até o lago da Galiléia. Depois subiu um monte e sentou-se ali. E foram até Jesus grandes multidões levando coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes, que eram colocados aos seus pés. E ele curou todos. O povo ficou admirado quando viu que os mudos falavam, os aleijados estavam curados, os coxos andavam e os cegos enxergavam. E todo o povo louvou ao Deus de Israel. Jesus chamou os seus discípulos e disse: - Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm nada para comer. Não quero mandá-los embora com fome, pois poderiam cair de fraqueza pelo caminho. Os discípulos perguntaram: - Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente? - Quantos pães vocês têm? - perguntou Jesus. - Sete pães e alguns peixinhos! - responderam eles. Aí Jesus mandou o povo sentar-se no chão. Depois pegou os sete pães e os peixes e deu graças a Deus. Então os partiu e os entregou aos discípulos, e eles os distribuíram ao povo. Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram

Santa Bibiana - 02/12/2009


Santa Bibiana ou Viviana



Na época em que Roma estava sob o poder o imperador Juliano, "o Apóstata", aconteceu um dos últimos surtos de perseguição fatal aos cristãos, entre 361 e 363. O tirano, que já tinha renegado seu batismo e abandonado a religião, passou a lutar pela extinção completa do cristianismo. Começou substituindo todos os cristãos que ocupavam empregos civis por pagãos, tentando colocar os primeiros no esquecimento. Mas não parou por aí. Os mais populares e os mais perseverantes eram humilhados, torturados e, por fim, mortos. No ano 363, a família de Bibiana foi executada na sua presença, porque não renunciou à fé cristã. Flaviano, seu pai, morreu com uma marca na testa que o identificava como escravo. Defrosa, sua mãe foi decapitada. Ela e a irmã Demétria, antes, foram levadas para a prisão. A primeira a morrer foi Demétria, que perseverou na fé após severos suplícios na presença da irmã. Por último, foi o martírio de Bibiana, para a qual, conforme a antiga tradição, o governador local usou outra tática. Foi levada a um bordel de luxo para abandonar a religião ou ser prostituída. Mas os homens não conseguiam aproveitar-se de sua beleza, pois a um simples toque eram tomados por um surto de loucura. Bibiana, então, foi transferida para um asilo de loucos e lá ocorreu o inverso, os doentes eram curados. Sem renegar Cristo, foi entregue aos carrascos para ser chicoteada até a morte e o corpo jogado aos cães selvagens. Outro prodígio aconteceu nesse instante, pois os cães não o tocaram. Ao contrário, mantiveram uma distância respeitosa do corpo da mártir. Os seus restos, então, foram recolhidos pelos demais cristãos e enterrados ao lado dos familiares, num túmulo construído no monte Esquilino, em Roma. Finalmente, a perseguição sangrenta acabou. A história do seu martírio ganhou uma devoção dos fieis. Santa Bibiana passou a ser incovada contra os males de cabeça e as doenças mentais e a epilepsia. Seu túmulo tornou-se meta de peregrinação e o seu bonito nome escolhido na hora do batismo. Também a conhecida variação, não menos bela, de Viviana se tornou popular na cristandade. A veneração era tão intensa que o papa Simplício mandou construir sob sua sepultura uma pequena igreja dedicada a ela, no ano 407. O culto ganhou um reforço maior ainda quando, por volta de 1625, foi erguida sob as ruínas da antiga igreja uma basílica. Nela, as relíquias de santa Bibiana se encontram guardadas debaixo do altar-mor. Além de ser uma das padroeiras da belíssima cidade de Sevilha, na Espanha, santa Bibiana é, também, padroeira da diocese de Los Angeles, nos Estados Unidos. É celebrada no dia 2 de dezembro, considerado o de sua morte pela fé em Cristo.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Velha Porteira - 01/12/2009

Hora do ângelus - 01/12/2009

Charge do Dia - 01/12/2009

Pra curtir durante a tarde - Padre Fabio de Melo - 01/12/2009

Pássaros Crescidos - 01/12/2009



Pássaros crescidos



Um dia, nos escapam das mãos... Volta pro ovo! - queremos dizer - como na canção. Mas o ovo se faz pequeno para a vibração de um pássaro novo. O ninho já não basta como extensão de si mesmo; não mais reflete suas necessidades primárias. O pássaro quer voar. O pássaro precisa voar. Houve o tempo em que nos víamos agigantados nos olhos desses pequeninos seres voláteis, heróis domésticos que éramos, mas de tal forma reconhecidos que nos convencíamos de nossos dons extraordinários. De fato, somos fabulosos na arte de gerar, nutrir, desenvolver, ensinar, conduzir, proteger e tudo mais que sabemos fazer sem que ninguém nos ensinasse, até vê-los como estão, crescidos e atrevidos. Foram-se as penugens que alisamos, o bico esfomeado, o novelo de plumas que se escondia em nossas asas. Tudo que vemos agora são penas arrepiadas e rebeldes, difíceis de alisar. E o suave trinado que já se fez cheio de notas, agora vem nos ferir os ouvidos com a estridência de uma nota só. O fato é que um dia eles crescem, abrem, sem avisar, as asas delicadas e no tempo de um espirro nos deparamos com a envergadura do filhote. O gesto se antecipa e anuncia a extensão do salto. Volta pro ovo!! - queremos dizer - mas não nos ouvem, envolvidos que estão no intenso farfalhar das asas debutantes. Então olhamos para nós, pássaros de penas ralas, e nos empenhamos em lembrar as palavras mágicas, na esperança de recuperar poderes há muito aposentados. Desprovidos dos antigos recursos, nada nos resta fazer senão admirar o vôo desses calouros emplumados, pintainhos que fizemos crescer com nossos mimos, e a quem demos asas para que brincassem à nossa volta. Mas eis que se definem no estilo e na performance: que lindos volteios, que rasantes, que belos planadores se revelam! E como sobem com determinação, para depois mergulhar vertiginosamente no espaço e logo conter o ímpeto, com precisão, antes de tocar o chão num pouso de mestre. Estão a nos estufar o orgulho. De fato, não há como querer contê-los, aliás, já se foram, em revoada, silfos barulhentos que ensinamos a voar, para que um dia pulassem do ninho e, corajosamente, voassem.


* * * Ah!... O amor por nossos filhos... Aprendemos a amá-los de tal forma, que é totalmente compreensível a dificuldade que temos em deixá-los alçar vôo por conta própria. Para mim ainda são crianças! - proclamam alguns pais, mirando com carinho seus rebentos gigantes. Mas aí vêm os sábios, a vida e a natureza, e nos dizem que não somos seus donos, e que o amor maduro é aquele que sabe libertar. E o coração de pai, de mãe, então, apertados, começam a aprender a libertar. E nesse processo lento, natural, percebem que, se amam realmente, devem pensar no que seja melhor para o objeto de seu amor, e não mais para si. Não há como fugir de tal realidade da existência, é certo... E nesse caminho sem volta, vamos percebendo que a dor inicial da separação vai sendo substituída por uma felicidade sem igual. A felicidade de se perceber, finalmente, que cumprimos nossa missão e que, ao libertar, estamos ganhando um amor para todo o sempre.

Durante o mês de Dezembro - Receitas de Natal


ARROZ DE NATAL


Ingredientes


1/2 pacote de arroz cozinhado
1 xícara de ervilhas
1 xícara de azeitona verde picada
3 tomates picados
1/2 xícara de chá de uva-passas
1 ovo
4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
2 colheres de sopa de manteiga

Modo de Preparo


Cozinhe o arroz de forma tradicional.
Refogue os tomates, as azeitonas e a ervilha e a uva-passa em duas colheres de sopa de manteiga por aproximadamente 5 minutos.
Misture o arroz já cozinhado com o ovo.
Em um refratário coloque uma camada de arroz e uma camada do refogado (ervilhas, azeitonas, tomates e uva-passa).
Faça duas camadas polvilhe com o queijo parmesão e leve ao forno médio pré-aquecido por 10 minutos ou até dourar o parmesão.
Depois e só servir e bom apetite

Hoje é dia do Imigrante - 01/12/2009


Dia do Imigrante


Imigrante é a pessoa que entra em um país estranho e nele constrói a sua vida, em razão de não ter encontrado em seu país de origem soluções para seus problemas socioeconômicos, ou por espírito de aventura, guerras, razões políticas, ou mesmo para poder estudar etc. No Brasil, a imigração se tornou muito intensa. Teve início quando o governo percebeu, depois da Independência, que era preciso garantir as fronteiras, visto ser o país muito extenso. Os portugueses vieram como imigrantes para o Brasil em 1853 e se fixaram em São Paulo, sobretudo nas fazendas de café, mas se espalharam também pelo interior do país, estabelecendo padarias, mercearias, serralherias etc. Italianos, alemães, russos, poloneses e ucranianos, entre outros povos europeus, dirigiram-se para o Sul, povoando as serras e os vales dos rios. A leva de italianos - mais de um milhão - chegou entre 1884 e 1903. A maioria deles assentou em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Um número pequeno foi para o Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Os alemães chegaram em 1924 e fundaram colônias no Rio Grande do Sul, no Paraná e em Santa Catarina. Neste estado, fundaram Joinville, Blumenau e Brusque. Os japoneses chegaram ao Brasil em 1908, em razão de problemas socioeconômicos. Foram para o interior de São Paulo, para trabalhar nas fazendas de café, mas também se dirigiram para as zonas agrícolas de outros estados brasileiros. Os que ficaram nas cidades, como São Paulo, estabeleceram-se como pequenos comerciantes. Os imigrantes difundiram a pequena propriedade, a policultura, o trabalho familiar, o cultivo da uva e a mentalidade empresarial. Exerceram influência não só na nossa língua, na arquitetura, nos usos e costumes, como também contribuíram na formação do povo brasileiro, em virtude da miscigenação. A imigração sempre aconteceu e continuará acontecendo em todo o mundo, sobretudo depois da globalização, pois todos podem se comunicar, via internet ou satélite, com pessoas das mais diversas culturas. Embora o Dia do Imigrante tenha sido instituído no estado de São Paulo pelo decreto no 30.128, de 14/11/1957, assinado por Jânio Quadros, os imigrantes costumam ser lembrados também no dia 25 de junho, que encerra a semana das festividades da colônia japonesa, iniciada em 18 de junho, Dia Nacional da Imigração Japonesa.

Alegria e gratidão a Deus vêm juntas - Evangelho do dia 01/12/2009

Alegria e gratidão a Deus vêm juntas

Lc 10,21-24

Naquele momento, pelo poder do Espírito Santo, Jesus ficou muito alegre e disse: - Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos. Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso. - O meu Pai me deu todas as coisas. Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e também aqueles a quem o Filho quiser mostrar quem o Pai é. Então Jesus virou-se para os discípulos e disse só para eles: - Felizes são as pessoas que podem ver o que vocês estão vendo! Eu afirmo a vocês que muitos profetas e reis gostariam de ter visto o que vocês estão vendo, mas não puderam; e gostariam de ter ouvido o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram.

Santo Elói ou Elígio



Bispo, escultor, modelista, marceneiro e ourives, Elói ou Elígio foi um artista e religioso completo. Nasceu na cidade de Chaptelat, perto de Limoges, em 588, na França. Seus pais, de origem franco-italiana, eram modestos camponeses cristãos com princípios rígidos de honestidade e lealdade, transmitidos com eficiência ao filho. Com sabedoria e muito sacrifício, fizeram questão que ele estudasse, pois sua única herança seria uma profissão. Assim foi que, na juventude, Elói ingressou na escola de ourives de Limoges, a mais conceituada da Europa da época e respeitada ainda hoje. Ao se formar mestre da profissão, já era afamado pela competência, integridade e honestidade. Tinha alma de monge e de artista, fugia dos gastos com jogos e diversões. tudo dispendia com os pobres. Levava uma vida austera e de oração meditativa, ganhando o apelido de "o Monge". Conta-se que sua fama chegou à Corte e aos ouvidos do rei Clotário II, em Paris. Ele decidiu contratar Elói para fazer um trono de ouro e lhe deu a quantidade do metal que julgava ser suficiente. Mas, com aquela quantidade, Elói fez dois tronos e entregou ambos ao rei. Admirado com a honestidade do artista, ele o convidou para ser guardião e administrador do tesouro real. Assim, foi residir na Corte, em Paris. Elói assumiu o cargo e também o de mestre dos ourives do rei. E assim se manteve mesmo depois da morte do soberano. Quando o herdeiro real assumiu o trono, como Dagoberto II, quis manter Elói na corte como seu colaborador, pois lhe tinha grande estima. Logo o nomeou um de seus conselheiros e embaixador, devido à confiança em suas virtudes. Elói também realizou obras de arte importantes, como o túmulo de são Martinho de Tours, o mausoléu de são Dionísio em Paris, o cálice de Cheles e outros trabalhos artísticos de cunho religioso. Além disso, e acima de tudo, Elói era um homem religioso, não lhe faltou inspiração para grandes obras beneméritas e na arte de dedicar-se ao próximo, em especial aos pobres e abandonados. O dinheiro que recebia pelos trabalhos na Corte, usava-o todo para resgatar prisioneiros de guerra, fundar e reconstruir mosteiros masculinos e femininos, igrejas e para contribuir com outras tantas obras para o bem estar espiritual e material dos mais necessitados. Em 639, o rei Dagoberto II morreu. Elói, então, ingressou para a vida religiosa. Dois anos depois, era consagrado bispo de Noyon, na região de Flandres. Foi uma existência totalmente empenhada na campanha da evangelização e reevangelização, no norte da França, Holanda e Alemanha, onde se tornou um dos principais protagonistas e se revelou um grande e zeloso pastor a serviço da Igreja de Cristo. Durante os últimos dezenove anos de sua vida, Elói evitou o luxo e viveu na pobreza e na piedade. Foi um incansável exemplo de humildade, caridade e mortificação. A região de sua diocese estava entregue ao paganismo e à idolatria. Com as pregações de Elói e suas visitas a todas as paróquias, o povo foi se convertendo até que, um dia, todos estavam batizados. Morreu no dia 1o de dezembro de 660, na Holanda, durante uma missão evangelizadora. A história da sua vida e santidade se espalhou rapidamente por toda a França, Itália, Holanda e Alemanha, graças ao seu amigo bispo Aldoeno que escreveu sua biografia. A Igreja o canonizou e autorizou o seu culto, um dos mais antigos da cristandade. A festa de santo Elói ou Elígio, padroeiro dos joalheiros e ourives, ocorre na data de sua morte. Entretanto ele é celebrado também como padroeiro dos cuteleiros, ferreiros, ferramenteiros, celeiros, comerciantes de cavalos, carreteiros, cocheiros, garagistas e metalúrgicos

depois de muito tempo.....