domingo, 7 de junho de 2009

20 anos sem Nara


De: Blog Rafael Cortez - Uol Blog


Hoje, domingo, dia 07 de junho, completam-se 20 anos de morte de Nara Leão – a grande cantora capixaba, de voz frágil, timidez característica, carisma longe de uma Elis Regina, mas trajetória e convicção artística na linha de um Chico Buarque de Hollanda.

Quem abrir o jornal hoje, dentro de algumas horas relativas à minha postagem desse texto, pode ou não me dar boas novas mais tarde: quero ler de vcs que vários periódicos deram destaque a essa data; que muitas – e belas – homenagens foram prestadas; que encartes generosos em suplementos dominicais, repletos de fotos, depoimentos e reverências, foram disponibilizados...

Mas tenho medo de ser verdade essa máxima que me diz, aqui dentro do meu peito, que a ocasião passará despercebida. Afinal, os assuntos da semana são mais quentes. As abordagens emotivas e escandalosas de mídia não contemplam a homenagem a quem fez história nesse país. Aliás, a história desse país se caracteriza por sofrer de amnésia crônica. Vivemos numa terra sem memória.

Num momento em que lamentamos a morte de tantas pessoas na queda trágica dessa aeronave da Air France, leio em muitos lugares uma mesma triste constatação: no mundo, centenas de vidas são encerradas sem que planos pessoais tenham sido finalizados. Pessoas morrem sem contar antes suas trajetórias. Vidas inteiras acabam de uma hora para outra, sem deixar rastro.

Dado todo o respeito pelas vítimas do vôo e suas famílias, e ainda atordoado com essa grande e brutal fatalidade, volto a pensar em Nara Leão. Ela pôde contar sua história e fazer o país todo acreditar em algo. Viveu intensamente de acordo com o que achava crível. Militou como artista e não deu o mesmo de si para os mesmos de sempre. Produziu, comunicou, apresentou e amou demais em vida. E, ao contrário das vítimas do avião, teve tempo de administrar sua hora de partida e se despedir. Em sua rota de adeus, intensificou a beleza de suas gravações e fez as pazes com o próprio passado. Retomou o intimismo de suas primeiras apresentações e gravações. Por fim, sabendo que já tinha feito sua parte como formadora de opinião, artista, brasileira, mãe e mulher, foi-se embora para outro plano espiritual.

Num momento em que se fala tanto da morte, nem é sobre a morte de Nara Leão que quero ler ou ouvir falar. Sim, completam-se hoje duas décadas exatas de seu falecimento. Mas Nara morreu deixando tanta coisa boa viva! Assim como essas pessoas que partiram com esse avião... e que deixaram seus legados para quem as amou, independente da gente saber ou não algo sobre elas.

Nara morreu, mas o que ela fez está vivo. Mas quem gosta de falar das coisas vivas como exemplo e consolo no momento da morte? Soa demagogo e não vende jornal. Ainda existe uma curiosidade mórbida por parte de todos nós em receber detalhes do fim... daquilo que a gente menos conhece, mas que é o mais certo para todos.

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Nara, hoje eu vou fazer como sempre faço a cada dia 07 de junho. Vou ouvir as suas músicas, com um pouco mais de silêncio e respeito. Quero ouvir “João e Maria”, que vc gravou com o Chico... e “Flash Back”, com o Menescal . “Laranja da China” e “Amor nas Estrelas” devem me fazer cantar junto. Desculpe, eu queria deixar vc brilhar sozinha nessas duas, mas vc sempre me convida para participar do refrão. Devo escutar “Marcha da Quarta-Feira de Cinzas”, do seu primeiro LP, para saborear “My Foolish Hearth”, de seu trabalho derradeiro em seguida. Quero, por fim, prestar atenção em “Maria Joana”, que é a sua música de que mais gosto. Talvez nessa hora eu chore, Nara. É por saber demais que eu só posso ouvir vc cantando dentro de mim. É por saber que eu não poderei te ver no teatro ou te convidar para jantar um dia. É por ter tanta saudade de quem eu nunca vi ao vivo, mas sei que faz parte do que eu sou.

Depois de tudo isso, Nara, vou me arrumar e sair para gravar o CQC. E vou orgulhoso pensando em vc. Vc ainda é a minha maior motivação e exemplo quando penso em construir minha própria história. Vc me ensinou que um artista é uma soma de emoções e atitudes voltadas ao pensamento e à construção de um ideal. Vc me ensinou, acima de tudo, que há uma beleza maior no mundo – e eu sinto isso nos seus discos. Obrigado!

Um beijo cheio de amor nesses 20 anos de saudades

Rafa

A ameaça atômica

A contar da segunda metade do século XIX, o Japão desenvolveu uma política externa fortemente expansionista. Assumiu o controle de áreas historicamente pertencentes a outros países e, no limite, fez delas colônias. Foi esse o caso da Coréia, incorporada ao seu domínio em 1910.
A rendição japonesa que, em 1946, pôs fim à II Guerra Mundial resultou, para os coreanos, numa condição parecida com a da Alemanha antes da derrubada do Muro de Berlim. Surgiram ali, em 1948, dois Estados para uma só nação: a Coréia do Sul, com capital em Seul, sob proteção americana, e a do Norte, amparada pela extinta União Soviética, com governo instalado em Pyongyang.
Em 1950, a Coréia do Norte invadiu a do Sul. O ato foi condenado pelo Conselho de Segurança da ONU que enviou à região forças militares, americanas principalmente, para restabelecer, pelas armas, as fronteiras entre ambos os países. Os norte-coreanos resistiram com o apoio da China, onde há pouco se instalara um governo comunista e, por fim, chegou-se a um armistício que recompôs o estado de coisas existente antes da luta.
A Coréia do Norte tem hoje 23 milhões de habitantes distribuídos por 120 mil km2, metade do Estado de São Paulo, tanto em habitantes quanto em população. Seu PIB de US$ 29,6 bilhões é 16 vezes menor que o da Coréia do Sul (US$ 476,7 bilhões) que, em território ainda menor (99.237 km2) conta com uma população bem maior (48 milhões de pessoas).
O desaparecimento da União Soviética e a abertura econômica chinesa tornaram-na um país cada vez mais isolado.
Kim Il Sung, que a governou como ditador até a morte, em 1994, decidiu alicerçar o orgulho nacional na força militar. Sob o governo do filho, Kim Jong Il, que o sucedeu, inaugurando a primeira dinastia comunista do planeta, a pobreza e a concentração em projetos militares se mantiveram. A Coréia do Norte tem hoje o terceiro maior exército do mundo (950 mil homens), produz armas nucleares e mísseis de alcance variado que lhe permitem atingir inclusive a Europa Ocidental e parte da Costa Oeste americana.
Kim Jong Il fez do poderio militar, em absoluto descompasso com o nível de desenvolvimento do país, parte essencial da identidade norte-coreana e, o que não é menos importante, moeda de negociação com os generais para sua própria sucessão. O querido líder, como é oficialmente tratado, planeja que, após sua morte, o governo passe ao seu filho mais novo.
O Ocidente, que apoiou a invasão do Iraque sob o falso pretexto de desmantelar as armas de destruição em massa que ali, afinal, não existiam, vê-se diante de uma situação difícil, diante das recentes provocações da Coréia do Norte. Nenhuma alternativa proposta ao governo de Pyongyang para que abra mão de seu projeto militar nuclear parece interessar.
Papel fundamental para se tentar a resolução pacífica do delírio militarista do líder norte coreano será desempenhado pela China. O governo de Pequim forneceu a tecnologia para a produção das armas da Coréia do Norte, vem garantindo a sobrevivência da população do país e é seu único elo com o mundo exterior.
Face aos acontecimentos mais recentes, porém, talvez se dê conta, afinal, de que sua aventura ali pode ter um desfecho trágico, do qual a própria China não sairá ilesa.
Desde a segunda metade da década de 1940 o mundo vive sob o equilíbrio do terror entre o arsenal nuclear americano e o das antigas repúblicas soviéticas.
Sem haver conseguido definir um caminho para reduzir os estoques de armas dos atuais integrantes do sinistro Clube Atômico, agora vê bater às portas deste, uma geração de sócios ainda mais instáveis, como a própria Coréia do Norte e o Irã.
A Guerra da Coréia e, mais recentemente, a invasão do Iraque sob o falso pretexto de eliminar armas de destruição em massa, que ali não existiam, nenhum avanço significativo trouxeram à humanidade. Se para alguma coisa serviram, foi para demonstrar quanto é difícil solucionar problemas de segurança internacional pela via militar.
Há, pois, que se agir através da ONU com incontestável firmeza, sim, mas também com enorme cautela para evitar que tenhamos, em Pyongyang, uma reedição ampliada daquelas tragédias inúteis.

Antonio Carlos Pannunzio é deputado federal pelo PSDB-SP, titular da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara

Não é fofinho?


sábado, 6 de junho de 2009

Amazonia


Carta aberta dos artistas brasileiros sobre a devastação da Amazônia
Acabamos de comemorar o menor desmatamento da Floresta Amazônica dos últimos três anos: 17 mil quilômetros quadrados. É quase a metade da Holanda. Da área total já desmatamos 16%, o equivalente a duas vezes a Alemanha e três Estados de São Paulo. Não há motivo para comemorações.
A Amazônia não é o pulmão do mundo, mas presta serviços ambientais importantíssimos ao Brasil e ao Planeta. Essa vastidão verde que se estende por mais de cinco milhões de quilômetros quadrados é um lençol térmico engendrado pela natureza para que os raios solares não atinjam o solo, propiciando a vida da mais exuberante floresta da terra e auxiliando na regulação da temperatura do Planeta.
Depois de tombada na sua pujança, estuprada por madeireiros sem escrúpulos, ateiam fogo às suas vestes de esmeralda abrindo passagem aos forasteiros que a humilham ao semear capim e soja nas cinzas de castanheiras centenárias. Apesar do extraordinário esforço de implantarmos unidades de conservação como alternativas de desenvolvimento sustentável, a devastação continua.
Mesmo depois do sangue de Chico Mendes ter selado o pacto de harmonia homem/natureza, entre seringueiros e indígenas, mesmo depois da aliança dos povos da floresta “pelo direito de manter nossas florestas em pé, porque delas dependemos para viver”, mesmo depois de inúmeras sagas cheias de heroísmo, morte e paixão pela Amazônia, a devastação continua.
Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstáculo ao progresso, como área a ser vencida e conquistada. Um imenso estoque de terras a se tornarem pastos pouco produtivos, campos de soja e espécies vegetais para combustíveis alternativos ou então uma fonte inesgotável de madeira, peixe, ouro, minerais e energia elétrica. Continuamos um povo irresponsável. O desmatamento e o incêndio são o símbolo da nossa incapacidade de compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amazônico e como tratá-lo.
Um país que tem 165.000 km2 de área desflorestada, abandonada ou semi-abandonada, pode dobrar a sua produção de grãos sem a necessidade de derrubar uma única árvore. É urgente que nos tornemos responsáveis pelo gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursos naturais.
Portanto, a nosso ver, como único procedimento cabível para desacelerar os efeitos quase irreversíveis da devastação, segundo o que determina o § 4º, do Artigo 225 da Constituição Federal, onde se lê:
"A Floresta Amazônica é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais"
Assim, deve-se implementar em níveis Federal, Estadual e Municipal a interrupção imediata do desmatamento da floresta amazônica. Já!
É hora de enxergarmos nossas árvores como monumentos de nossa cultura e história.
Somos um povo da floresta!
(Os atores Christiane Torloni e Victor Fasano entregaram nesta quinta-feira (4) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um manifesto organizado pelo movimento “Amazônia para Sempre” com um milhão de assinaturas em defesa da floresta. “O presidente não só assinou [o manifesto], como assinou ao lado [da assinatura] do Pelé”, disse a atriz. Leia mais em ‘Amazônia para Sempre’ entrega a Lula manifesto com 1 milhão de assinaturas )

Artigo de Ruy Fabiano


A oposição está dividida na estratégia de reeditar no segundo semestre o ambiente do Mensalão, com as três CPIs que irão ocupar a cena política: a da Petrobrás, a do Dnit e a das ONGs (já em funcionamento, mas em vias de assumir tom mais radical).
Tal como no PT, há na oposição duas facções principais em divergência: a dos carnívoros e a dos vegetarianos. A primeira, que tem no líder tucano no Senado Arthur Virgílio seu expoente, quer ir às últimas conseqüências. A vegetariana, simbolizada no governador de São Paulo, José Serra, não aprova a estratégia.
Quer um confronto civilizado, não cruento. Está em pleno vigor um pacto de não-agressão entre ele e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, pré-candidata do governo à sucessão presidencial. O pacto foi selado quando da compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, ano passado, que irrigou os cofres do tesouro estadual e garantiu recursos para os dois anos finais da gestão Serra.
Desde então, satisfeito com o colchão de R$ 45 bilhões em seu orçamento, Serra jamais investiu duramente contra o governo federal. Sempre que se encontram em público, ele, Dilma e Lula trocam amabilidades. Sabem que há uma guerra eleitoral aguardando-os, em trincheiras opostas, mas a exercitam, enquanto podem, em punhos de renda. Em meio aos dilemas da oposição, o governo age e reage.
Empenha-se em blindar as CPIs, sobretudo a da Petrobrás, que expõe Dilma Roussef. Afinal, ela esteve no comando daquela estatal no primeiro mandato de Lula, quando foi titular do Ministério das Minas e Energia e presidiu o Conselho de Administração da empresa.
Lula, por enquanto, não está pessoalmente em pauta. Não é o objeto de nenhuma das CPIs. Mas conhece o poder predador de cada uma delas e as balas perdidas (e sobretudo as achadas) que inevitavelmente disparam. Já manejou o estilingue por muitos anos e, agora que é vidraça, trata de investir na redução de danos.
As CPIs funcionam muito mais de fora para dentro. Facções contrariadas das empresas ou instituições sob investigação alimentam a mídia, fortalecida agora pela internet, com dossiês, documentos e denúncias, criando fatos que a CPI não pode ignorar. Fica a reboque deles, sendo impossível não agir. Daí seu teor imponderável, que apavora os governos, qualquer governo.
Acresce a tudo isso, no caso presente, que pelo menos duas delas, a da Petrobrás e a do Dnit, que ainda não estrearam, podem chegar ao ano que vem. O governo manobra para adiar a instalação da CPI da Petrobrás, mas o tiro pode lhe sair pela culatra.
A CPI tem 180 dias de vigência, prorrogáveis por mais 180 dias, descontados os do recesso. Há, portanto, a hipótese de que venham a desembocar no início oficial (porque informalmente já começou) da campanha eleitoral.
A oposição carnívora lembra a lição que lhe deixou o Mensalão. Naquela oportunidade, decidiu poupar Lula, na expectativa de que os fatos o fizessem “sangrar” (expressão usada na época) espontaneamente em público, tirando-o do processo sucessório. Evitou investir no impeachment, receosa dos transtornos que pudesse ocasionar, mobilizando contra si os movimentos sociais.
O falecido senador Antonio Carlos Magalhães, na ocasião na linha de frente da oposição, acreditava que Lula, escaldado pelo Mensalão, perderia eleição “até para um poste”. Não perdeu. Perdeu dois de seus principais ministros – Antonio Palocci e José Dirceu -, viu seu partido perder a aura de vestal, mas conseguiu se preservar, dar a volta por cima e se reeleger.
A idéia agora é não repetir o equívoco e ir às últimas conseqüências, o que não significa derrubar Lula (até porque ninguém levaria isso a sério), mas chamuscar a candidatura de Dilma Roussef e o governo como um todo. Assunto não faltará, até porque as caixas pretas de Petrobrás, Dnit e ONGs têm a reputação de abrigar segredos que, conforme dizia Nélson Rodrigues, não se confessam nem a um médium depois de morto.

Charge do dia


quinta-feira, 4 de junho de 2009

Artigo publicado pelo senador Demóstenes Torres


Não pretendo conter a euforia de ninguém, mas prefiro tratar com entusiasmo responsável a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Está acima de qualquer dúvida que iremos fazer uma competição singular, bem verde-amarela. Exatamente aí mora o perigo. Enquanto no primeiro mundo a competição é a prova de falhas, as soluções brasileiras para eventos desta natureza costumam contemplar falta de planejamento, descumprimento de cronogramas, superfaturamento de obras e alguns embaraços próprios da nossa indisponibilidade natural para a disciplina.
O que, por enquanto, pode garantir o sucesso do empreendimento é o povo brasileiro, cuja capacidade de administrar a felicidade certamente vai contagiar o planeta com sua sonoridade e beleza tropicais inigualáveis. Se por um lado é animador o estudo da Fundação Getúlio Vargas, divulgada na segunda-feira em O Globo, de que a Copa de 2014 vai injetar na economia do País R$155 bilhões e gerar 18 milhões de empregos, por outro tamanha quantia pode ser um tremendo incentivo para que prosperem as práticas não-republicanas.
Obras de engenharia desde os anos JK são uma fonte eterna de corrupção. Ninguém nunca mais falou sobre o sobrepreço dos Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro de 2007. Nada me convence de que não foi só a falta de planejamento que fez o valor subir da previsão inicial de R$ 390 milhões para R$ 3,3 bilhões de custo final. Suponhamos que os recursos para a realização da Copa de 2014 sejam aplicados com a mais absoluta probidade, mesmo assim o que o governo tem chamado de “antecipação de infraestrutura” pode não ocorrer.
Estão prometendo trem-bala, sistema de metrô nas principais cidades-sede, revolução no sistema aeroportuário, investimentos fantásticos em rede de saneamento, duplicação de rodovias, reforma de portos e o melhoramento extraordinário da rede de serviços. Perfeitamente, eu acredito. Só lembro que muito desta revolução de infraestrutura foi anunciada em 2007 com o nome de Programa de Aceleração do Crescimento e só conseguiram realizar até agora 3% do previsto. Tomara que seja diferente em relação às obras para a Copa de 2014.
É verdade que o empreendimento pode legar ao povo brasileiro uma capacidade instalada de serviços extraordinária na área de saúde e segurança, embora não seja correto afirmar que o Rio de Janeiro, por exemplo, tenha um sistema de saúde melhor e seja mais seguro depois dos Jogos do Pan. Outra possibilidade é que a Copa do Mundo seja um meio de promover o País e incentivar a indústria do turismo de maneira espetacular. Sim, mas não há nada automático. Mesmo que tudo dê certo, não há garantia de que o pós-2014 vá transformar o Brasil em destino preferencial de europeus, americanos e asiáticos endinheirados.
A Alemanha realizou duas copas com organização impecável em um intervalo de 32 anos e nem por isso está entre os principais destinos turísticos da União Européia. Alguém pode dizer que eles não têm sol o ano inteiro, oito mil quilômetros de praia, samba, pantanal e a Amazônia. Também é rigorosamente verdadeiro. Esse patrimônio só o Brasil possui, além de 50 mil homicídios por ano, apagão aéreo e inigualável capacidade de desorganização. A Copa do Mundo é nossa. É esperar para ver se não farão da bola uma grande bolada.

Demóstenes Torres é procurador de Justiça e senador (DEM-GO)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Novena de Santo Antonio


Amanhã, dia 04 de junho as 19h30, na Igreja Matriz iniciará a Novena de Santo Antonio. A cada dia uma comunidade ficará responsável pela celebração. Nesse dia a comunidade trará a imagem do(a) seu (sua) padroeiro(a) para a Igreja Matriz, onde elas permanecerão até a celebração do dia 13. Demonstrando a unidade entre Matriz e Capelas.

A primeira comunidade será a de Yolanda.

Venha participar desta novena.

Liberada a lista dos passageiros

Veja a íntegra da nota liberada há pouco pela Air France:
"É com muito pesar que a Air France vem a publico apresentar a lista com o nome dos brasileiros - apenas os autorizados pelos familiares - a bordo do voo AF 447, desaparecido em 31 de maio de 2009. São eles:
ADRIANA HENRIQUES
ADRIANA SLUIJS
ANA CAROLINA SILVA
ANA LUISA CURTY
ANGELA CRISTINA DE OLIVEIRA SILVA
ANTONIO AUGUSTO GUEIROS
BIANCA COTTA
BRUNO PELAJO
CARLOS MATEUS
CARLOS EDUARDO DE MELLO
DEISE POSSAMAI
EDUARDO MORENO
FERDINAND PORCARO
FRANCISCO VALE
GUSTAVO MATTOS
IZABELA KESTLER
JEAN CLAUDE LOZOUET
JOAO MARQUES SILVA
JOSE SOUZA
JOSE GREGORIO MARQUES
JOSE ROBERTO GOMES DA SILVA
JULIA CHAVES DE MIRANDAS CHMI
JULIANA DE AQUINO
LEONARDO DARDENGO
LEONARDO PEREIRA LEITE
LETICIA CHEM
LUCIANA SEBA
LUIS CLAUDIO MONLEVAD
LUIS ROBERTO ANASTACIO
MARCELA PELLIZZON
MARCELO OLIVEIRA
MARCIA MOSCONDE FARIA
MARCO MENDONCA
MARIA VALE
MARIA TERESA MARQUES
MATEUS ANTUNES
NELSON MARINHO
OCTAVIO ANTUNES
PATRICIA ANTUNES
PAULO VALE
PEDRO LUIZ DE ORLEANS E BRAGANCA
ROBERTO CHEM
SILVIO BARBATO
SIMONE ELIAS
SOLU WELLINGTON VIEIRA DE SA
SONIA FERREIRA
SONIA MARIA CORDEIRO PORCARO
TADEU MORAES
VALNIZIA BETZLER
VANDERLEIA CARRARO
VERA CHEM
VERONICA IVANOVITCH
WALTER CARRILHO JUNIOR"

Participe das Missões por ocasião do Jubileu de Ouro Diocesano


Somos convidados a escutar o que o Espírito Santo de Deus diz à nossa Igreja neste tempo de comemoração do jubileu de nossa Diocese.


As missões serão visitas que os católicos realizarão aos outros católicos de sua rua, do seu bairro, da sua paróquia. O único objetivo dessas visitas será ouvir, ouvir e ouvir.


Todo batizado é missionário. Por isso somos convidados a participar das missões.
Em Ubiratã, as missões vem sendo coordenadas por uma equipe coordenada pelo Pároco Pe. José Elias Feyh, sj, e pela Ir. Maria de Fátima, imesc, composta por: Doralina Beckhauser, José Campos, Maria Nilza, Marta Bonadeo e Daniel Garcia

Venha participar da formação que acontecerá na tarde do dia 20 de junho, das 14h00 as 17h00.


Destroços do Airbus ainda não foram encontrados


"A Marinha do Brasil informa que o Navio-Patrulha (NPa) “Grajaú” chegou hoje pela manhã ao local indicado da queda da aeronave da Air France (voo AF 447) e iniciou busca em rumos paralelos, no sentido Noroeste, em uma área circular com raio de 120 milhas náuticas, centrada na posição onde foi avistada, pela aeronave da Força Aérea Brasileira, no último dia 2, uma esteira de 5 km de destroços. O NPa “Grajaú” ainda não obteve identificação positiva de qualquer destroço.
Além do NPa “Grajaú”, a Marinha emprega outros quatro navios nas buscas: Fragata “Constituição”; Corveta “Caboclo”; Fragata “Bosísio”; e Navio-Tanque “Gastão Motta”. Esses navios partiram de seus portos de origem, abaixo discriminados, e rumaram para o local das buscas, a cerca de 1.100 km, na direção Nordeste de Natal-RN.
A Corveta (Cv) “Caboclo” partiu de Maceió-AL, às 10h do dia 1º junho, demandando a posição estimada do desaparecimento, com previsão de chegada na área hoje, por volta das 18h. A Cv “Caboclo” será empregada nas buscas SAR (Search and Rescue) e no reabastecimento do NPa “Grajaú”.
A Fragata (F) “Constituição” partiu de Salvador (BA), também no dia 1º, às 15h, em direção ao local das buscas. O navio dispõe de uma aeronave Lynx embarcada. A previsão de sua chegada é amanhã, dia 4 de junho, às 6h.
A Fragata (F) “Bosísio” e o Navio-Tanque (NT) “Gastão Motta” partiram do Rio de Janeiro, ontem, 2 de junho, também em direção à área das buscas. A previsão de chegada desses navios ao local é 6 de junho, para a F “Bosísio”, e 7 de junho, para o NT “Gastão Motta”.
Além disso, a Marinha do Brasil, por meio do SALVAMAR NORDESTE (Natal), coordena ações de buscas junto a dois Navios Mercantes (NM) – um de bandeira holandesa e outro de bandeira francesa. Um terceiro navio, de bandeira holandesa, solicitou deixar a área às 11h, por falta de combustível, tendo sido autorizado pelo SAVAMAR NORDESTE. Até o presente momento, os NM também não avistaram qualquer destroço.
Condições meteorológicas na área de busca: - Mar:1 (0 a 0,1metros); - Vento: 10 nós; - Corrente NW 0,8 nós; - Visibilidade regular; e - Chuvas esparsas.
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA"

Tragédia do vôo 447 da Air France


O Jornal Francês "Le Figaro", um dos principais jornais franceses, na capa do seu site, publicou que: "Segundo uma fonte próxima da Comissão de Investigação, os restos do vôo 447 da Air France estão dispersos ao longo de 300 quilômetros - o que fortalece a hipótese de ele ter-se desintegrado no ar. (...)
[ A desintegração, se confirmada] pode ter acontecido por três motivos: a) um fenômeno metereológico excepcionalmente violento; b) uma brusca despressurização; e c) ou por um atentado terrorista.

O que é estranho é que até o momento, nenhuma organização terrorista assumiu o possível atentado. O querido leitou acha, que se fosse um atentado, esses grupos de doidos, já não teríam feito um carnaval, só pra dizer que eles eram os responsáveis por tais mortes?
Um expert em acidentes aéreos lembra que a dispersão de restos de avião em centenas de quilômetros foi observada no atentado ao 747 da PanAm, em Lockerbie, na Escócia."

Particularmente eu não acredito nessa hipótese.

poeta brasileiro Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré


O livro "Patativa do Assaré - Poeta universal", organizado pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), será lançado hoje em Brasilia, durante sessão deliberativa no Congresso Nacional. Às 18h30, no Auditório do Interlegis, será exibido o documentário "Patativa do Assaré - Ave Poesia". A censura é livre e a entrada é franca.

Conheça Patativa do Assaré:

http://www.youtube.com/watch?v=kqeoxlfsKXo&feature=player_embedded

Obama vai acabar com o embargo a Cuba?


Reunida na cidade de San Pedro de Sula, em Honduras, a Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) acaba de revogar resolução de 1962 que expulsou Cuba dos seus quadros.
Os Estados Unidos não se opuseram à decisão.
A decisão foi tomada por consenso.
A volta de Cuba à OEA agora só depende dela.

depois de muito tempo.....