quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Coluna de Dora Kramer - Gazeta do Povo


Dora Kramer

Nada de novo no front


E para terminar o ano mais um escândalo no Congresso, mais caos nos aeroportos e mais um discurso de emotiva autoexaltação logo mais à noite na despedida do presidente Luiz Inácio da Silva em rede nacional.

A boa notícia é que Lula deve se aquietar em merecido descanso (de parte a parte) por alguns dias antes de voltar a falar de si dia sim outro também.

Por ora, nada de novo no front: os aeroviários fazem uma abjeta chantagem com a população que neste fim de ano enche os aeroportos por causa das férias e das festas, enquanto o presidente, indiferente aos malefícios gerais, desfila para cima e para baixo declarando-se o melhor governante de todos os tempos.

Aos passageiros, claro, resta enfrentar mais uma vez sua saga de Natal.

No departamento de escândalos, outra vez juntam-se Legislativo e Executivo na produção de um vexame envolvendo ministro indicado pela presidente que toma posse daqui a nove dias. Como ensaio geral não poderia ser mais significativo.

Pedro Novais apresentou pedido de ressarcimento de R$ 2.156,00 relativos a despesas no Motel Caribe em São Luís do Maranhão, seu domicílio meramente eleitoral, pois mora no Rio.

Indicação do PMDB sob o gentil patrocínio do presidente do Senado, José Sarney, e do líder do partido da Câmara, Henrique Eduardo Alves. Explicação da excelência?

“Não enche o saco”, disse ao repórter Leandro Colon, do jornal O Estado de S.Paulo, com a fidalguia inerente à estirpe.

Difícil saber o que é pior: o deputado cobrar, a Câmara pagar a conta da festa no motel, o PMDB indicá-lo para o ministério ou a presidente e a equipe de transição aceitarem a indicação sem procurar saber nada sobre a conduta da pessoa a quem entregarão uma pasta que liberou irregularmente dinheiro de emendas parlamentares, cujo orçamento em 2010 foi de mais de R$ 4 bilhões.

Talvez Pedro Novais não emplaque no ministério, mas o padrão está sinalizado. Na Câmara, as regras ditas moralizadoras, baixadas depois do escândalo da farra das passagens aéreas, dão a cada deputado entre R$ 15 mil e R$ 32 mil a título de verba indenizatória para fazer o que quiser. Inclusive festas em motéis.

Sobre os aeroviários, aprenderam o caminho das pedras em 2006, com os controladores de voo, e desde então o Natal é o mesmo inferno. Não só por causa deles.

A incúria e a imprevidência governamentais, a cobiça e o desacato das empresas aéreas em relação ao consumidor estão na origem de uma situação que faz milhões de brasileiros reféns indefesos de agonia sem remédio e dão ensejo a um movimento salarial de natureza criminosa.

Isso porque Nelson Jobim iria dar um jeito no setor. Três anos depois Lula ainda sai dizendo que “onde houver um brasileiro sofrendo quero estar espiritualmente ao seu lado”.

Com toda certeza, os prisioneiros do caos prefeririam a sua parte em respeito, um mínimo de organização, atenção ao bem-estar da coletividade e menos empenho estritamente eleitoral.

Público-alvo

José Serra não diz palavra a respeito, mas o gestual é todo de quem não tem a mínima intenção de se declarar fora do jogo eleitoral. Para presidente em 2014.

Com foco especial no milhão de correspondentes por e-mail e 580 mil seguidores no Twitter.

Cadeira cativa

Pensando bem, por que tanto interessa aos irmãos Ferreira Gomes (Ciro e Cid) o controle da Secretaria dos Portos?

O atual, Pedro Britto, foi secretário de Fazenda do Ceará e tesoureiro da pré-campanha de Ciro. O futuro, Leônidas Cristino, é prefeito de Sobral (CE), berço dos irmãos.

Até onde a vista alcança, não dá para enxergar como entraram os portos na história.

Votos de vida

Bom Natal, excelente virada de ano e até 2 de janeiro de 2011, já sobre a posse de Dilma Rousseff.

Ultimo Pronunciamento de Lula

Ministros de Dilma

Continuando nossa série dos ministros de Dilma, hoje é a vez de:




Nelson Azevedo Jobim nasceu em 12 de abril de 1946, na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, filho de Hélvio Jobim e Namy Azevedo Jobim. Jobim se formou bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais (1964-1968) na faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

Após a formatura, dedicou-se ao exercício da advocacia, foi presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Maria (RS), no biênio 1977-1978, e vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção do Rio Grande do Sul, entre 1985 e 1986. Também foi membro do Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul e do Instituto dos Advogados Brasileiros, sediado no Rio de Janeiro. Advogou de 1969 até 1994.

Foi professor adjunto do departamento de Direito da UFSM/RS em Direito Processual Civil, Introdução ao Direito e Filosofia do Direito. No magistério, foi professor da Escola Superior de Magistratura da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, lecionando Direito Processual Civil, Introdução ao Direito e Filosofia do Direito (1980-1986). Também lecionou na Escola Superior do Ministério Público da Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul, até 1986. É professor adjunto da Fundação Universidade de Brasília.

Na política, foi deputado federal pelo Rio Grande do Sul, para a 48ª legislatura (1987-1991). Reeleito deputado federal para a 49ª legislatura (1991-1995), foi relator da comissão de reestruturação da Câmara dos Deputados (1991), relator da comissão especial relativa à denúncia contra o presidente da República, Fernando Collor de Mello, pela prática de crime de responsabilidade (1992) e relator da revisão Constitucional (1993-1994).

Exerceu o cargo de ministro da Justiça, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, durante o período de 1º de janeiro de 1995 a 7 de abril de 1997.

Foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal, por decreto de 7 de abril de 1997, na vaga decorrente da aposentadoria do ministro Francisco Rezek. Em sessão plenária de 9 de abril de 2003, foi eleito vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, tomando posse no cargo em 5 de junho seguinte.

Em sessão de 19 de maio de 2004, foi eleito presidente do STF. Assumiu a presidência do tribunal em sessão solene realizada em 3 de junho de 2004. Em março de 2006, Jobim deixou o cargo.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ministros de Dilma

Já que a nossa Presidenta concluiu a formação do ministério de seu governo, que se iniciará a partir de 01 de janeiro, o nosso Blog, vai trazer a cada dia a biografia de cada um dos ministros.

Vamos começar com Edison Lobão, o novo ministro de Minas e Energia:



Edison Lobão, advogado por formação, jornalista por profissão e político por vocação, nasceu em Mirador, no interior do Maranhão, a 5 de dezembro de 1936, iniciando muito jovem suas atividades profissionais. No Rio de Janeiro, antes da mudança da Capital para Brasília, integrou a equipe da revista Maquis, então um órgão, dirigido por Amaral Neto, dedicado a apontar as falhas e irregularidades dos governos. Transferindo-se para Brasília, logo após a inauguração da nova Capital, trabalhou nos jornais cariocas Diário de Notícias e Última Hora, além do Correio Braziliense. Chefiou o departamento de Jornalismo da sucursal da Rede Globo, em Brasília, dois anos depois retornando ao Correio Braziliense, da cadeia dos Diários Associados, onde assumiu funções de chefia e, em seguida, as de colunista político. Começou na vida pública em 1962 como assessor do Ministério de Viação e Obras Públicas, em Brasília. Entre 1964 e 1968, foi assessor da Prefeitura do Distrito Federal, de onde saiu para assessorar, entre os anos de 1969 e 1974, o Ministério do Interior. Foi também membro do Conselho de Administração da Companhia Telefônica de Brasília, de onde saiu para ingressar na vida política e partidária. Participou de várias delegações oficiais brasileiras a reuniões e conferências no exterior, inclusive a do Ciclo de Conferências sobre a Atividade dos Parlamentos do Mundo Inteiro, em Albany, nos Estados Unidos (1974). Em 1976 foi convidado a acompanhar a campanha eleitoral na República Federal da Alemanha.

Ainda como jornalista profissional em Brasília, foi eleito Deputado Federal pelo Maranhão (1979-83) com grande votação do Estado; reeleito para o período 1983-87, com a maior votação, principalmente na região tocantina, sua principal base de apoio. Na Câmara Federal foi Vice-Líder da Arena e do PDS, Vice-Líder do Governo, e membro de várias Comissões, inclusive Parlamentares de Inquérito.

Em 1986, elegeu-se senador pelo Partido da Frente Liberal (PFL) com 890.747 votos. Durante a Assembléia Nacional Constituinte, teve participação destacada na Subcomissão do Poder Judiciário e do Ministério Público. Presidiu a Comissão de Política Agrícola e Fundiária e da Reforma Agrária, foi titular da Comissão da Ordem Econômica e suplente da Comissão de Organização dos Poderes e Sistema de Governo.

Senador pelo Maranhão, com mandato de oito anos, interrompeu-o ao meio por ter sido eleito Governador do seu Estado (1991-94), onde exerceu sua administração pelo período de três anos e dezenove dias.

Na sua campanha para Governador, Edison Lobão firmou um documento - "Compromissos com o povo" - contendo o seu programa mínimo de governo. O documento reunia 30 metas, que previam desde a implantação de um programa de distribuição de lotes às famílias de baixa renda, regularização de áreas urbanas e rurais ocupadas por invasões já consolidadas até a instalação dos Municípios criados pela Constituição estadual. O documento foi lançado no dia 30 de outubro de 1990, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, numa cerimônia que contou com a presença de políticos, empresários, estudantes, trabalhadores e intelectuais.

No dia 15 de março de 1992, com elevados índices de popularidade (pesquisa do DataFolha lhe conferia a aprovação de 85 por cento dos maranhenses), o Governador Edison Lobão comemorou a passagem do primeiro ano de seu governo convencido de que realizara, nos últimos 12 meses, uma das mais criativas e eficientes administrações do País. Num ano marcado pela ausência de investimentos públicos federais e da iniciativa privada, em meio a um brutal processo recessivo e inflacionário, o Maranhão conseguira equilibrar sua receita, pagar em dia compromissos internos e externos e fazer investimentos que resultaram em mais de 600 obras espalhadas por todo o Estado.

Ao completar o segundo ano de administração, o Governo Lobão tinha o apoio de 37 dos 42 Deputados da Assembléia Legislativa, à época presidida pelo falecido Deputado Nagib Haickel. Apenas cinco deputados estaduais lhe faziam oposição.

Desincompatibilizando-se do governo estadual, prestigiado por suas amplas realizações, Lobão foi eleito Senador, com a maior votação entre os concorrentes, para o período de 1995 a 2003. No Senado, exerceu a Vice-Liderança da bancada do PFL. Eleito, a 14 de fevereiro de 2001, 1º Vice-Presidente dessa Casa do Legislativo. Com a renúncia do titular, assumiu a Presidência do Senado até a eleição do sucessor, a 20 de setembro de 2001.

Nas eleições de outubro de 2002, Edison Lobão foi reeleito para o seu terceiro mandato de senador com 1.106,151 votos. Instalada a nova Legislatura, foi eleito por unanimidade presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania em fevereiro de 2003. Caberá a ele, dentre outras incumbências relevantes, comandar a tramitação da reforma do Poder Judicário.

Na Câmara dos Deputados, Edison Lobão exerceu importantes atividades políticas. Vice-líder da Arena e do PDS, Vice-líder do Governo, membro da várias Comissões Técnicas e de Comissões Parlamentares de Inquérito. Relator do Simpósio sobre o Nordeste Brasileiro. Presidente do Grupo Brasileiro da União Interparlamentar, liderou a Delegação Brasileira às Conferências de Genebra e Seul (1983), do México (1984) e de Helsinque.

No seu primeiro mandato como Senador da República, Edison Lobão desenvolveu intensa atividade parlamentar, no plenário e nos órgãos técnicos, tendo sido um dos Constituintes de 1988.

No seu segundo mandato senatorial, além dos postos referidos neste site, presidiu a Comissão de Senadores e Deputados que foi estudar, em Londres, o processo de privatização executado pela Inglaterra. De assídua participação nos trabalhos do Plenário e das Comissões do Senado e do Congresso - com discursos, apartes, emendas e pareceres técnicos -, propôs vários projetos de lei.

O Senador Edison Lobão, no correr da sua vida pública, recebeu inúmeras condecorações: Medalha do Mérito Jornalístico Quintino Bocaiúva, Medalha do Pacificador, Ordem do Mérito Santos Dumont, Ordem do Mérito Militar, Ordem do Mérito Aeronáutico, Ordem do Mérito Naval, Ordem do Mérito Ipiranga, Ordem do Mérito Rio Branco, Medalha do Imperador D. Pedro II, do Corpo de Bombeiros do DF, Medalha do Mérito Mauá, do Ministério dos Transportes, Mérito La Ravardière, de São Luís, Grã-Cruz Judiciário do Trabalho (TST), Grã-Cruz da Ordem dos Timbiras (MA), Ordem do Mérito de Brasília no grau de Grã-Cruz, Ordem do Poder Judiciário do Maranhão, Medalha de Mérito do Ministério Público do Maranhão, Ordem do Mérito do Tocantins no grau de Grã-Cruz, Ordem do Mérito de Rondônia no grau de Grã-Cruz, Ordem do Mérito da Inconfidência-Minas Gerais, Ordem do Mérito Judiciário Militar, Ordem do Congresso Nacional. E agora, a 09 de agosto de 2004, a Grã -Cruz da Ordem do Mérito Militar somente concedida a Chefes de Poder.

Filho de Newton Barjona Lobão e Dona Orsina Lobão, o Senador Edison Lobão é casado com a Deputada Nice Lobão e pai de Edison Lobão Filho - seu primeiro Suplente na Senatória -, Márcio Lobão e Luciano Lobão.

Nascimento:

Edison Lobão Mirador, Maranhão 5 de dezembro de 1936 O segundo de seis filhos de Newton Barjona Lobão e Orsina Lobão

Educação:

Jornalista profissional.
Bacharel em Direito - Centro Educacional Unificado do Distrito Federal

Família:

Deputada Nice Lobão Casado com Nice Lobão, reeleita Deputada Federal (PFL) em outubro de 2002, com expressiva votação, pelo Estado do Maranhão. A ênfase da atuação parlamentar de Nice Lobão prioriza os assuntos sociais, a começar pela Educação.


Filhos: Edison Lobão Filho, Márcio e Luciano
Maiores detalhes biográficos, clique aqui

Experiência Profissional:
Na condição de jornalista profissional atuou como:
  • Chefe do Departamento de Jornalismo da Rede Globo/DF
  • Repórter na revista Maquis/Rio de Janeiro e no jornal Última Hora/Brasília
  • Chefe de Redação e colunista político do jornal Correio Braziliense
  • Assessor do Ministério de Viação e Obras Públicas
  • Assessor no Ministério do Interior
  • Assessor da Prefeitura do Distrito Federal
  • Membro do Conselho de Administração da Companhia Telefônica de Brasília
  • Acompanhou a campanha eleitoral na República Federal da Alemanha, em 1976, como convidado especial da Fundação Konrad Adenauer.

Atuação Parlamentar

Câmara Federal:
  • Deputado Federal (1º mandato: 1979-1983)
  • Reeleito Deputado Federal (2º mandato: 1983-1987)
  • Vice-Líder da Arena e do PDS
  • Vice-Líder do Governo
  • Membro de Comissões Parlamentares de Inquérito
  • Relator do Simpósio sobre o Nordeste Brasileiro
  • Presidente do Grupo Brasileiro da União Interparlamentar

Senado Federal:

(1º mandato: 1987-1991)

Constituinte de 1988:

  • Membro da Subcomissão do Poder Judiciário e do Ministério Público, na Assembléia Nacional Constituinte.
  • Presidente da Comissão de Política Agrícola e Fundiária e da Reforma Agrária.
  • Titular da Comissão da Ordem Econômica.
  • Suplente da Comissão de Organização dos Poderes e Sistema de Governo.
  • 1º Vice-Presidente da Comissão do Distrito Federal.


(2º Mandato: 1995-2003)

  • 1º Vice-Presidente do Senado, eleito a 14.2.2001.
  • Assumiu a Presidência do Senado Federal, de 20/07/2001 a 20/09/2001, no período de afastamento do titular.
  • Vice-Líder da bancada do PFL.
  • Presidiu a Comissão de Fiscalização e Controle.
  • Vice-Presidente da Comissão destinada a Inventariar as Obras Não Concluídas Custeadas Pela União e Examinar Sua Situação.
  • Membro da Comissão destinada a Analisar a Programação de Rádio e TV no País.
  • Membro da CPI destinada a investigar fatos envolvendo Associações Brasileiras de Futebol.
  • Membro da Subcomissão do Judiciário.
  • Membro da Comissão Mista Especial destinada a levantar e diagnosticar as causas e efeitos da violência que assola o País.
  • Membro da CPI com a finalidade de apurar irregularidades relativas à autorização, emissão e negociação de títulos públicos estaduais e municipais nos exercícios de 1995 e 1996.
  • Membro da Comissão Especial destinada a promover Discussões e Estudos que resultem em propostas de aperfeiçoamento das Políticas Governamentais para a Região Nordeste, inclusive seu Acompanhamento e Avaliação.
  • Membro da Comissão Especial destinada a promover Atualização, Novos Estudos e Levantamentos sobre a Abertura de Frentes de Produção Agropecuária, Extrativa e de Diversificada Gama de Insumos Industriais ou de Bens Acabados na Região dos Cerrados e em toda Interlândia do Corredor de Transportes Centroleste, que liga o Brasil Central e Regiões Adjacentes até o Oceano Pacífico.
  • Membro da CPI Mista para apurar, em todo o País, o elevado crescimento de Roubo de Cargas Transportadas pelas Empresas de Transportes Rodoviários, Ferroviários e Aquaviários.
  • Membro da Comissão Especial, destinada a elaborar os Projetos de Lei Reguladores do Texto Constitucional alterado pelas Emendas Constitucionais Nº 5, 6, 7, 8 e 9 de 1995.
  • Membro da Comissão Especial destinada a proceder ao Exame de Sugestões Encaminhadas por Governadores (Processos Diversos nºs 90 a 96/96) e das Matérias em Tramitação na Casa referentes ao Endividamento dos Estados e Municípios.
  • Membro da Comissão Especial destinada a verificar os Efeitos Produzidos Pela Atual Seca que assola o Nordeste do Brasil e a Região do Polígono das Secas do Estado de Minas Gerais, acompanhar e inspecionar, in loco, a Execução de Medidas Emergenciais promovidas pelo Governo Federal, indicar a adoção de providências que pareçam oportunas e elaborar as Diretrizes de um Plano de Ação Para Implementação de Políticas Públicas a ser encaminhado ao Poder Executivo.
  • Membro da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.
  • Membro da Comissão Especial Temporária destinada a examinar o problema de nossa Dívida Interna Pública e, bem assim, propor alternativa para sua solução.
  • Presidiu a Comissão Especial destinada a apurar in loco, com urgência, a situação dos garimpeiros em Serra Pelada, elaboração e apresentação de Relatório a ser encaminhado à Presidência da República, com subsídios que possibilitem resolver o atual estado de conflito existente na Região.
  • Relator da primeira Emenda de reforma constitucional proposta pelo Poder Executivo, em 1995, que flexibilizou a distribuição do gás canalizado.
  • Membro Titular da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.
  • Suplente da Comissão de Assuntos Sociais e de Educação.
  • Membro Titular da Comissão de Assuntos Econômicos.
  • Suplente na Comissão de Relações Exteriores.
  • Integrou a Comissão Temporária, destinada a examinar o projeto de lei da Câmara nº 118/84, que institui o Código Civil.
  • Integra a Comissão Especial Temporária criada através do Requerimento nº 518, de 1995, de autoria do Senador Sérgio Machado e outros, destinada a estudar a Reforma Político-Partidária.
  • Integra a Comissão Especial Mista, criada através do Requerimento nº 06, de 1995-CN, de autoria da Senadora Marluce Pinto, destinada a Reavaliar o Projeto Calha Norte, visando seu revigoramento no sentido da Integração da População Setentrional Brasileira aos Níveis de Desenvolvimento das Demais Regiões; Propor Novas Diretrizes ao Projeto que definam uma Política de Ocupação Racional da Região Amazônica, bem como Vistoriar e Apresentar Sugestões Sobre as Demarcações das Áreas Indígenas Localizadas no Norte do País.
  • Presidiu a Comissão Mista que analisou a MP de incentivos para o setor automobilístico no Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
  • Presidente ou Relator de dezenas de Comissões Mistas destinadas a examinar Medidas Provisórias do Governo.
  • Presidiu o Instituto de Previdência dos Congressistas.
  • Relatou na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, no segundo semestre de 1999, as Contas do Governo Federal referentes ao exercício financeiro de 1997.

(3º Mandato: 2003-2011)

  • Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.
  • Membro titular da Comissão de Assuntos Sociais e da Comissão de Legislação Participativa.
  • Membro Suplente da Comissão de Educação e da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional 2003/2004.
  • Membro de diversas Comissões Mistas do Congresso Nacional, formada por Deputados e Senadores, destinadas a apreciar Medidas Provisórias editadas pelo Governo Federal.
  • Vice-Presidente Nacional do PFL.

PODER EXECUTIVO:

1991 a 1994 - Governador do Estado do Maranhão (maiores detalhes, clique aqui).

MISSÕES EXTERNAS:

Como parlamentar, desempenhou várias missões no exterior, entre as quais:
  • Chefiou a Delegação Brasileira em missão à Inglaterra para estudo do processo de privatização ocorrido naquele País (1996)
  • Integrante da delegação oficial brasileira para o Ciclo de Conferências sobre a Atividade dos Parlamentos do Mundo Inteiro, em Albany, nos Estados Unidos
  • Líder da Delegação Brasileira às Conferências de Genebra e Seul (1983), do México (1984) e de Helsinque.

CONDECORAÇÕES:

  • Medalha do Mérito Jornalístico Quintino Bocaiúva
  • Medalha do Pacificador
  • Ordem do Mérito Santos Dumont
  • Ordem do Mérito Militar
  • Ordem do Mérito Aeronáutico
  • Ordem do Mérito Naval
  • Ordem do Mérito Ipiranga
  • Ordem do Mérito Rio Branco
  • Medalha do Imperador D. Pedro II, do Corpo de Bombeiros do DF
  • Medalha do Mérito Mauá, do Ministério dos Transportes
  • Mérito La Ravardière, de São Luís
  • Grã-Cruz Judiciário do Trabalho (TST)
  • Grã-Cruz da Ordem dos Timbiras (MA)
  • Ordem do Mérito de Brasília no grau de Grã-Cruz
  • Ordem do Poder Judiciário do Maranhão
  • Medalha de Mérito do Ministério Público do Maranhão
  • Ordem do Mérito do Tocantins no grau de Grã-Cruz
  • Ordem do Mérito de Rondônia no grau de Grã-Cruz
  • Ordem do Mérito da Inconfidência-Minas Gerais
  • Ordem do Mérito Judiciário Militar

Trabalhos Publicados:

  • “Nova lei para fortalecer os direitos à cidadania”
  • “Perfil de um estadista” (1979)
  • “Papel e desempenho da Sudene no processo de desenvolvimento do Nordeste" (1979)
  • “Nordeste, o rico pobre e os compromissos da Nação” (1980)
  • “Homenagem a José de Anchieta” (1980)
  • “Homenagem do Parlamento a Henrique de la Rocque Almeida” (1983)
  • “O Maranhão e suas rodovias” (1985)
  • “Contribuição à Constituinte” (1987)
  • “O Vereador, o Município e a Constituição de 1988” (1989, reeditado em 1996)
  • “Lobão trabalha pelo Maranhão” (1989)
  • “Maranhão Vencedor” – (1991)
  • “Confiança no futuro de Imperatriz e da Região Tocantina” (1995)
  • “O Senador Edison Lobão no 1º Semestre de 1995”
  • “O Senador Edison Lobão no 2º Semestre de 1995”
  • “Novo Manual de Orientação aos Prefeitos” (1995)
  • “Relatório Final da Comissão de Obras Inacabadas” (1995)
  • “Relatório Final” (Comissão Especial destinada a apurar in loco a situação dos garimpeiros de Serra Pelada) – 1996
  • “O Senador Edison Lobão no 1º Semestre de 1996”
  • “O Senador Edison Lobão no 2º Semestre de 1996”
  • “Em Defesa do Estado e dos Municípios do Maranhão” (1996)
  • “São Luís, Patrimônio Histórico da Humanidade” (1997)
  • “Florestas / Fundos de Pensão / El Niño / A Angústia do Desemprego” (1997)
  • “O Progresso Bate à Nossa Porta” (1997)
  • “Senado Homenageia Geisel” (1997)
  • “O Senador Edison Lobão no 1º Semestre de 1997”
  • “O Senador Edison Lobão no 2º Semestre de 1997”
  • “Dicas do Novo Código Nacional de Trânsito” (1998)
  • “Municipalização da Saúde” (1998)
  • “A Verdade sobre a Cofins” (1998)
  • "Atividade Parlamentar" (1998)
  • “Nova Lei para Fortalecer os Direitos de Cidadania” (1999)
  • “O Desenvolvimento do Turismo no Nordeste e Meio-Norte Brasileiro” (Palestra em Imperatriz, 1999).
  • “Atuação Parlamentar – 2º Trimestre/1999” (1999)
  • “Debate político: a reeleição dos Prefeitos no ano 2000”-
  • "O Senador Edison Lobão em 1999" (2000)
  • “Rádios Comunitárias – Como Montar e Legislação Completa” (2000)
  • “Programa Nacional de Bolsas de Estudo – Debates no Senado” (2000)
  • “Serra Quebrada – Desenvolvimento e Progresso para a Região Tocantina” (2000)
  • “Novo Século! Novo Milênio!” (2000)
  • “Senado Abre Caminho para o Seguro Rural no Brasil” (2000)
  • “Atividade Parlamentar 2000” (2001)
  • “1ª Vice-Presidência do Senado Federal” (2001)
  • “Pedro Aleixo – O Perfil de um Democrata” (2001)
  • “Os 58 dias do Senador Edison Lobão na Presidência do Senado Federal (2001)
  • “Os nós que precisam ser desatados – Rodovias/Energia” (2001)
  • “SOS Itapecuru – O Drama do Desemprego – Não à Violência” (2002)
  • “Violência, Não!” (2002)
  • A íntegra da atuação parlamentar de Edison Lobão, no seu segundo e terceiro mandatos senatoriais – discursos, pareceres, projetos, requerimentos, etc. -, está registrada nos livros que a equipe de trabalho do seu gabinete publica todos os anos, a partir de 1985. Algumas dessas publicações estão disponíveis para os interessados.


Pra adoçar o dia.....

Do Blog de Raquel Senna - De Mossoró - RN




Carlos Alecrim, coach executivo e CEO do ICCoaching, revela ao Portal Administradores alguns segredos para uma interação eficiente dentro das empresas.


Como você recebe uma sugestão, crítica ou comentário no trabalho? Tenta aprender com o que é dito ou ignora a opinião recebida?

Caso você esteja no "time" que absorve críticas e transforma em algo construtivo, parabéns! No trabalho, quem recebe bem o feedback tem a oportunidade de alinhar-se aos objetivos e metas da empresa ou melhorar seu desempenho pessoal de forma mais rápida e eficiente.

Porém, nem sempre é fácil adaptar as pessoas. É comum encontrarmos o "time" que não é muito chegado a criticas e sugestões. São aqueles profissionais geralmente "turrões" ou que não têm o famoso "semancol" e, muitas vezes, atrapalham o desempenho de toda uma equipe.

Nesse momento, algumas ações podem facilitar a interação franca entre profissionais e evitar constrangimentos. Como forma de colaborar com o dilema dessa interação, o Portal Administradores conversou com Carlos Alecrim, coach executivo, palestrante e CEO do ICCoaching (International Corporate Coaching). Alecrim revelou alguns detalhes sobre a melhor forma realizar e receber o feedback. Confira!

Por que, às vezes, se torna tão difícil passar algum conselho ou crítica aos colegas de trabalho? Falta coragem para falar com o outro profissional e humildade para as pessoas receberem comentários sobre seu serviço?

Algumas pessoas realmente têm dificuldade e não conseguem dar o feedback porque têm também limitações para ser um líder. Além disso, há a tendência equivocada de alguns executivos de só passarem feedback para contornar conflitos e isso não é bom. A pessoa também deve recebê-lo quando está tudo indo bem, quando consegue superar um desafio.

O líder deve ter a capacidade e a sensibilidade de transmiti-lo de acordo com o perfil da pessoa e no tempo certo, porque é mais complicado quando o conflito já está gerado. A dificuldade em receber o feedback talvez seja pela forma e conteúdo que ele está sendo dado. É indicado que os comentários sejam substituídos por feedbacks construtivos. E isso se aprende com técnicas de coaching que contribuem para identificar cada perfil de comportamento, por exemplo.


Que dicas você daria para que essa abordagem com um colega seja transparente e não cause constrangimento?

Para começar, a pessoa só deve começar o processo de feedback quando ela tiver certeza de que ele é necessário. Deve ser baseado no que está dificultando o resultado e nunca no que está incomodando. A mensagem para ser eficaz deve ser focada em quem irá recebê-la. Então, é necessário que quem vá dar o feedback se coloque no lugar do outro, pensando em suas características. Outro ponto é não passar atitude de desamparo, porque o verdadeiro feedback integra todos os cuidados que comentei anteriormente e também o apoio e o compromisso após a mensagem.

É preciso saber se a pessoa concorda, se discorda, como você pode ajudá-la e o que será feito. Jamais dê um feedback para quem não está preparado. Busque prepará-lo, sempre. Vale destacar que não existe fórmula pronta, mas há sutilezas a serem observadas. Se a pessoa for objetiva, você deve apoiar o feedback em dados diretos, com a informação nua e crua. Porém, para a maioria das pessoas, é mais bem adequado que ele venha com uma abordagem inicial, com sutileza e inteligência emocional. O principal cuidado é não passar uma punição verbal. O feedback deve ser palatável para o receptor, por isso, é tão imprescindível a preparação.


Existe algum momento mais apropriado para passar essa crítica ou sugestão no ambiente de trabalho? Tem que ser logo em seguida ao fato que gerou esse feedback?

O momento apropriado depende da associação de duas dimensões: receptor preparado e o fator que o motiva esteja minimamente morno. Não há um tempo exato como "fórmula mágica", mas é importante que não se passe muito tempo. É óbvio que se a pessoa receber o feedback três meses depois do que o fato ocorreu irá encará-lo negativamente, porque nem irá mais lembrar dos detalhes. Especialmente, se foi por conta de uma mentira de conveniência.

Por exemplo: uma pessoa falta ao trabalho e fala para o líder da equipe que estava resfriada e ele fica sabendo por outra pessoa que na verdade o motivo da falta foi uma briga com o marido ou a mulher. Em casos assim, não se pode perder tempo. É preciso chegar para ela pessoalmente e buscar saber por que ela não se sentiu à vontade para contar a verdade. Até porque é preciso perceber que o líder não está sendo visto como líder, mas como chefe. Em outro problema mais grave, ele pode não contar com essa pessoa, então, é preciso passar o feedback o quanto antes.

É lógico que não pode perder tempo com citações de nomes de quem contou. É para só focar no fato, deixando claro que você compreende o real motivo da falta. Demonstre que ela pode confiar em você porque você também quer confiar nela e explique que não quer ouvir nenhuma outra mentira, mesmo que seja uma mentira de conveniência. É essencial que a sua equipe sinta confiança em você. Perceba que o líder precisa desenvolver a sensibilidade de avaliar o tempo adequado, a situação e o perfil de comportamento do receptor.


Ainda vale a máxima de "elogios em público e crítica em particular"?

Sempre deve ser assim! Essa é a atitude dos líderes. A mensagem positiva em público demonstra o quanto a pessoa é observada. Desde a infância, é inerente ao ser humano querer aparecer de alguma forma. Basta a gente lembrar do tempo da escola, em que alguns buscavam aparecer com atitude brincalhona e outros com o empenho nos estudos, por exemplo.

O líder deve ter essa sensibilidade para estimular as atitudes positivas dos seus liderados, porque carregamos esse comportamento pela vida e repetimos no trabalho. As críticas positivas devem ser dadas em público, como estímulo. Entretanto, quando o que foi apresentado foi negativo ou não tão positivo assim, é necessário ser feito a sós. Também não vale passar uma crítica positiva em público que não condiz com a realidade. Você corre o risco de cair em descrédito. A atitude coach transmite mensagens de elevação, que contribuem de fato para o aperfeiçoamento dos processos da equipe.

depois de muito tempo.....