sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Noite Sertaneja - 04/12/2009

Hora do Ângelus - 04/12/2009

Charge do Dia - 04/12/2009

Padre Marcelo Rossi -04/12/2009

Árvores Generosas - 04/12/2009



Árvores generosas


A gratidão é uma rara virtude. É comum as pessoas guardarem mágoas por muitos anos de coisas desagradáveis que vivenciaram. Mas se esquecem, com rapidez, das dádivas que lhes foram ofertadas, ao longo da vida. Isso nos recorda de uma história simples e fantasiosa, que chegou a ser tema de um filme de curta-metragem, chamado A árvore generosa. É a história de uma árvore que se apaixona por um garoto. Moleque, ele se balançava nos seus galhos. Colocou um balanço e imaginava voar, balançando-se sempre mais alto, mais alto. Subia nela, até o topo, para ver à distância, imaginando que a árvore era um navio e ele estava em alto mar, à busca de terras a serem descobertas. Na temporada das frutas, ele se servia das maçãs, deliciando-se com elas. Cansado, dormia à sua sombra. Eram dias felizes e sem preocupações. A árvore gostava muito dessa época. O menino cresceu e se tornou um rapaz. Agora, por mais que a árvore o convidasse para brincar, ele não ouvia. Seu interesse era angariar dinheiro, muito dinheiro. A árvore generosa lhe disse, um dia: Apanhe minhas maçãs e as venda. O jovem aceitou a sugestão e a árvore ficou feliz. Por um largo tempo, ela não o viu. Ele se transferiu para outros lugares, viajou, angariou fama e fortuna. Quando ela o viu, outra vez, sorriu, feliz e o convidou para brincar. Contudo, ele agora era um homem maduro. Estava cansado do mundo. Preocupações lhe enrugavam a testa. Tantos eram os problemas que nem ouviu o coração da árvore bater mais forte quando ele se encostou, de corpo inteiro, à sua sombra, para pensar. Queria sumir, desaparecer, desejando em verdade fugir dos problemas. A árvore generosa lhe sussurrou aos ouvidos e agora ele ouviu: Derrube-me ao chão, pegue meu tronco e faça um barco para você. Faça uma viagem, navegando nele. Ele aceitou a sugestão e a árvore tornou a se sentir feliz. Muitos anos se passaram. Verões de intenso calor, primaveras de flores, invernos de ventos e noites solitárias. Finalmente, o homem retornou. Estava velho e cansado demais para brincar, para sair em busca de riqueza ou para navegar pelos mares. A árvore lhe sugeriu: Amigo, fui cortada, já não tenho sombra. Sou somente um toco. Que tal sentar e descansar? O velho aceitou a sugestão e a árvore ficou feliz. * * * Fazendo uma retrospectiva de nossas vidas, comparando-as com a da árvore e do menino, é possível que nos identifiquemos em alguns pontos. Quantas árvores generosas tivemos na vida? Quantas nos deram parte delas para que crescêssemos e pudéssemos alcançar nossos objetivos? Quantas árvores generosas nos sustentaram nas horas difíceis, alimentando-nos com seus recursos? Foram muitas, muitas mesmo. Se as fôssemos enumerar todas, talvez não coubessem seus nomes em uma só folha de papel: pais, amigos, irmãos, vizinhos, colegas. Por isso, essa é uma homenagem de gratidão a todas as árvores generosas dos nossos caminhos. A todos os que foram sustento, abrigo, aconchego, fortaleza. Obrigado, amigos. Obrigado, Senhor da Vida.

Pastéis de Nata - 04/12/2009



Pastéis de Nata


Preparo: 45 minutos + o tempo de forno

Rendimento: 6 unidades


Ingredientes


150 gramas de massa folhada congelada


Recheio (mais cremoso):

9 colheres (sopa) de açúcar

½ litro de creme de leite fresco

9 gemas


Recheio (mais firme):

2 colheres (sopa) de farinha de trigo

2 colheres e ½ (chá) de leite

2 colheres (chá) de açúcar

açúcar de confeiteiro e canela em pó a gosto

8 gemas

1 ovo


Modo de Fazer


Descongelar a massa folhada à temperatura ambiente de acordo com as instruções da embalagem. Reservar.Recheio (mais cremoso):Peneirar as gemas numa tigela refratária, Juntar o açúcar e o creme de leite e bater até obter uma mistura homogênea. Em seguida, levar ao fogo em banho-maria e cozinhar, mexendo sem parar, até obter um creme encorpado. Retirar do fogo e deixar esfriar. Abrir a massa numa superfície lisa com um cilindro até formar um retângulo de 30 cm x 40 cm, de espessura bem fina. Com um cortador circular de 7 cm de diâmetro, cortar 6 círculos. Dispor os círculos em 6 fôrmas para empada com capacidade para 150 ml cada uma. Apertar bem com as pontas dos dedos, retirar o excesso, dispor em uma assadeira de 23 cm x 33 cm e distribuir o creme sem encher até a borda. Levar ao forno por 45 minutos, ou até a massa ficar levemente dourada e o recheio um pouco firme. Retirar do forno. Servir os pastéis ainda quentes e, se preferir, polvilhar açúcar e canela em pó.Recheio (mais firme): Dissolver a farinha em ½ xícara (chá) de leite, despejar numa panela e juntar o leite restante. Misturar bem e levar ao fogo baixo até ferver. Retirar do fogo e reservar. Em outra panela, misturar o açúcar e 1 xícara (chá) de água e levar ao fogo, sem mexer, até obter ponto de fio fraco. Retirar do fogo. Despejar, aos poucos, batendo sempre, a calda de açúcar no leite. Misturar bem e deixar amornar por 15 minutos. Reservar. Enquanto isso, peneirar sobre uma tigela as gemas e o ovo. Bater com um batedor manual até obter um creme esbranquiçado. Despejar, sem parar de mexer, o creme de ovos sobre a mistura reservada. Bater bem até obter um creme homogêneo. Ligar o forno à temperatura alta. Abrir a massa numa superfície lisa com um cilindro até formar um retângulo de 30 cm x 40 cm, de espessura bem fina. Com um cortador circular de 7 cm de diâmetro, cortar a massa em 6 círculos. Dispor em 6 fôrmas para empada com capacidade para 150 ml cada uma, apertar bem com as pontas dos dedos e retirar o excesso. Colocar as fôrmas em uma assadeira de 23 cm x 33 cm e distribuir o creme até encher a borda. Levar ao forno por 40 minutos, ou até a massa ficar levemente dourada e o creme ligeiramente escurecido. Retirar do forno e servir os pastéis ainda quentes. Se preferir, polvilhar açúcar de confeiteiro e canela em pó.

Dia dos Trabalhadores em Minas de Carvão - 04/12/2009


Dia dos Trabalhadores em Minas de Carvão


A humanidade utiliza o carvão desde o século II a.C. Embora seja o mais poluidor dos combustíveis fósseis, continua a ser explorado como fonte de energia, prejudicando a saúde de milhares de pessoas que trabalham nas minas subterrâneas, em condições precárias. Devido ao aumento de gases no ambiente de trabalho, seus pulmões são afetados, levando-as à morte precoce. Durante séculos, o carvão foi a grande matéria-prima da economia industrial e importante fator para a organização da classe operária em sindicatos, haja vista a repercussão internacional dos movimentos de classe efetuados pelos mineiros de carvão da Rússia, da Suécia, do País de Gales, do Chile e do Brasil. Com o advento da Revolução Industrial, em 1760, aproximadamente, houve a substituição da mão-de-obra manual pela tecnologia. Tal fato fez do carvão um combustível de uso doméstico. Em decorrência disso, os níveis de emprego reduziram-se. Hoje, os mineiros de carvão representam 0,1% da força de trabalho do mundo todo. Têm de lutar sozinhos contra a sua exploração, pois não contam com o apoio da opinião pública mundial. Continuam a expor a própria vida nesse trabalho, visto não haver opção para sua sobrevivência.

Evangelho - 04/12/2009 - Luz paa discernir

Luz para discernir

Mt 9,27-31

Jesus saiu daquele lugar, e no caminho dois cegos começaram a segui-lo, gritando: - Filho de Davi, tenha pena de nós! Assim que Jesus entrou em casa, os cegos chegaram perto dele. Então ele perguntou: - Vocês crêem que eu posso curar vocês? - Sim, senhor! Nós cremos! - responderam eles. Jesus tocou nos olhos deles e disse: - Então que seja feito como vocês crêem! E os olhos deles ficaram curados. Aí Jesus ordenou com severidade: - Não contem isso a ninguém! Porém eles foram embora e espalharam as notícias a respeito de Jesus por toda aquela região.

São João Damasceno - 04/12/2009


São João Damasceno


João Damasceno é considerado o último dos santos Padres orientais da Igreja, antes que o Oriente se separasse definitivamente de Roma, no ano 1054. Uma das grandes figuras do cristianismo, não só da época em que viveu, mas de todos os tempos, especialmente pela obra teológica que nos legou.

Seu nome de batismo era João Mansur. Nasceu no seio de uma família árabe cristã no ano 675, em Damasco, na Síria. Veio daí seu apelido "Damasceno" ou "de Damasco". Nessa época a cidade já estava dominada pelos árabes muçulmanos, que acabavam de conquistar, também, a Palestina. No início da ocupação, ainda se permitia alguma liberdade de culto e organização dos cristãos, dessa forma o convívio entre as duas religiões era até possível. A família dos Mansur ocupava altos postos no governo da cidade, sob a administração do califa muçulmano, espécie de prefeito árabe.

Dessa maneira, na juventude, João, culto e brilhante, se tornou amigo do califa, que depois o nomeou seu conselheiro, com o título de grão-visir de Damasco. Mas como era, ao mesmo tempo, um cristão reto e intransigente com a verdadeira doutrina, logo preferiu se retirar na Palestina. Foi ordenado sacerdote e ingressou na comunidade religiosa de São Sabas, e desde então viveu na penitência, na solidão, no estudo das Sagradas Escrituras, dedicado à atividade literária e à pregação.

Saía do convento apenas para pregar na igreja do Santo Sepulcro, para defender o rigor da doutrina. Suas homilias, depois, eram escritas e distribuídas para as mais diversas dioceses, o que o fez respeitado no meio do clero e do povo. Também a convite de João V, bispo de Jerusalém, participou, ao seu lado, no Concílio ecumênico de Nicéia, defendendo a posição da Igreja contra os hereges iconoclastas. O valor que passou para a Igreja foi através da santidade de vida, da humildade e da caridade, que fazia com que o povo já o venerasse como santo ainda em vida. Além disso, por sua obra escrita, sintetizando os cinco primeiros séculos de tentativas e esforços de sedimentação do cristianismo.

Suas obras mais importantes são "A fonte da ciência", "A fé ortodoxa", "Sacra paralela" e "Orações sobre as imagens sagradas", onde defende o culto das imagens nas igrejas, contra o conceito dos iconoclastas. Por causa desse livro, João Damasceno foi muito perseguido e até preso pelos hereges. Até mesmo o califa foi induzido a acreditar que João Damasceno conspirava, junto com os cristãos, contra ele. Mandou prendê-lo a aplicar-lhe a lei muçulmana: sua mão direita foi decepada, para que não escrevesse mais.

Mas pela fé e devoção que dedicava à Virgem Maria tanto rezou que a Mãe recolocou a mão no lugar e ele ficou curado. E foram inúmeras orações, hinos, poesias e homilias que dedicou, especialmente, a Nossa Senhora. Através de sua obra teológica foi ele quem deu início à teologia mariana. Morreu no ano 749, segundo a tradição, no Mosteiro de São Sabas. Tão importante foi sua contribuição para a Igreja que o papa Leão XIII o proclamou doutor da Igreja e os críticos e teólogos o declararam "são Tomás do Oriente". Sua celebração, no novo calendário litúrgico da Igreja, ocorre no dia 4 de dezembro.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tião do Carro e Pagodinho ( Meu Pai ) - 03/12/2009

Mais uma de Nossa Senhora - 03/12/2009

Charge do Dia - 03/12/2009

Padre Fábio de Melo - Eu e o tempo - 03/12/2009

Descontrole - 03/12/2009



Descontrole



Naquele dia de sol, Mário chegou feliz e estacionou o reluzente caminhão em frente à porta de sua casa. Após 20 anos de muita economia e intenso trabalho, sacrificando dias de repouso e lazer, ele conseguiu. Comprou um caminhão. Orgulhoso, entrou em casa e chamou a esposa para ver a sua aquisição. A partir de agora, seria seu próprio patrão. Ao chegar próximo do caminhão, uma cena o deixou descontrolado. Seu filho de apenas 6 anos estava martelando alegremente a lataria do caminhão. Irritado e aos berros, ele investiu contra o filho. Tomou o martelo das mãos dele e, totalmente fora de controle, martelou as mãozinhas do garoto. Sem entender o que estava acontecendo, o menino se pôs a chorar de dor, enquanto a mãe interferiu e retirou o pequeno da cena. Na seqüência, ela trouxe o marido de volta à realidade e juntos levaram o filho ao hospital, para fazer curativos. O que imaginavam, no entanto, fosse simples, descobriram ser muito grave. As marteladas nas frágeis mãozinhas tinham feito tal estrago que o garoto foi encaminhado para cirurgia imediata. Passadas várias horas, o cirurgião veio ao encontro dos pais e lhes informou que as dilacerações tinham sido de grande extensão e os dedinhos tiveram que ser amputados. De resto, falou o médico, a criança era forte e tinha resistido bem ao ato cirúrgico. Os pais poderiam aguarda-lo no quarto para onde logo mais seria conduzido. Com um aperto no coração, os pais esperaram que a criança despertasse. Quando, finalmente, abriu os olhos e viu o pai o menino abriu um sorriso e falou: "Papai, me desculpe, eu só queria consertar o seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo." O pai, com lágrimas a escorrer pela face, em desconsolo, se aproximou mais e lhe disse que não tinha importância o que ele havia feito. Mesmo porque, a lataria do caminhão nem tinha sido estragada. O menino insistiu: "quer dizer que não está mais bravo comigo?" "Não, mesmo", falou o pai. "Então", perguntou o garoto, "se estou perdoado, quando é que meus dedinhos vão nascer de novo?" *** Toda vez que perdemos a calma, perdemos também a lucidez e o bom senso. Nesses momentos, podemos cometer muitas tolices. E quando investimos contra as criaturas que amamos, podemos machuca-las muito. Podemos feri-las com palavras e com atos. E, em se tratando de crianças, que são frágeis e ficam indefesas frente ao descontrole dos adultos, tudo assume maior gravidade. Jamais nos permitamos a ira, que é sempre má companhia. Domemos as nossas más tendências e nossos impulsos agressivos, recordando que nada na vida é mais precioso do que as pessoas. As coisas que possamos adquirir nos servirão por algum tempo, mas, somente os nossos amores estarão conosco sempre, não importando o local ou as condições que venhamos a nos encontrar. Preservemos a calma e ofertemos para aqueles que são os sóis das nossas vidas somente o carinho, a ternura e as doces manifestações do amor.

Chester com Salteado de Ameixa e Pêssego - 03/12/2009



Chester com Salteado de Ameixa e Pêssego


Preparo: 35 minutos + o tempo de forno

Rendimento: 10 porções


Ingredientes


1 chester (com cerca de 2,7 quilos)

2 colheres (sopa) de suco de pêssego pronto para beber

2 colheres (sopa) de azeite de oliva

2 colheres (sopa) de alecrim picado

2 colheres (sopa) de salsinha picada

2 colheres (sopa) de suco de limão

2 colheres (sopa) de hortelã picada

1 colher (sopa) de manteiga

1 colher (sopa) de mel

½ colher (chá) de vinho branco

sal e pimenta-do-reino preta moída grosseiramente a gosto

4 ameixas frescas cortadas em cubos

2 pêssegos frescos cortados em cubos


Modo de Fazer


Ligar o forno à temperatura média. Lavar o chester, secar com toalha de papel e tempere com o azeite de oliva, o vinho, o alecrim, a salsinha, o sal e a pimenta-do-reino. Misture bem, transferir o chester para uma fôrma de 23 cm x 33 cm e cobrir com papel-alumínio. Levar ao forno por 1 hora e 45 minutos, ou até que o chester esteja cozido. Retirar o papel-alumínio e deixar no forno por mais 15 minutos, ou até dourar. Retirar do forno e deixar por 25 minutos para amornar. Em seguida, com uma faca elétrica, cortar o chester em fatias finas e reservar. Misturar bem em uma frigideira a manteiga, o mel, os sucos de limão e de pêssego. Levar ao fogo e cozinhar, sem parar de mexer, até ferver. Acrescentar as ameixas, os pêssegos e a hortelã e cozinhar, salteando de vez em quando, por 2 minutos. Acertar o sal e retirar do fogo. Servir as fatias de chester com o salteado. Se preferir, decorar com hortelã picada.

Não basta dizer "Senhor" - Evangelho do Dia - 03/12/2009

Não basta dizer "Senhor"


Mt 7,21.24-27

Não é toda pessoa que me chama de "Senhor, Senhor" que entrará no Reino do Céu, mas somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu. - Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha. aiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha. - Quem ouve esses meus ensinamentos e não vive de acordo com eles é como um homem sem juízo que construiu a sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou totalmente destruída.

São Francisco Xavier - 03/12/2009


São Francisco Xavier


A Igreja sempre se apoiou nos missionários para sua expansão no decorrer dos séculos. Primeiro foram os apóstolos que se espalharam pelo mundo após a ressurreição de Jesus. Durante o período do descobrimento, entre os séculos XV e XVI, o cristianismo encontrou nos missionários da Companhia de Jesus, os jesuítas, a forma de iniciar a evangelização nas Américas e no Oriente: Índia, Japão e China.

Francisco Xavier, considerado o maior dos missionários jesuítas, foi o fundador dessas missões no Oriente. Nasceu no reino de Navarra, Espanha, em 7 de abril de 1506. Era filho de uma família nobre, que havia projetado para ele um futuro de glória e riqueza no mundo, matriculando-o, com dezoito anos, na Universidade de Paris. Mas não foi no campo terreno que ele se sobressaiu e sim no espiritual. Francisco formou-se em filosofia e lecionava na mesma universidade, onde conheceu um aluno bem mais velho e de idéias objetivas e tudo mudou. Tratava-se do futuro santo Inácio de Loyola, fundador dos jesuítas.

Loyola sonhava formar uma companhia de apóstolos para a defesa e propagação do cristianismo no mundo. Viu em Francisco alguém capaz de ajudá-lo na empreitada e tentou conquistá-lo para a causa. Tarefa que se revelou nada fácil, por causa do orgulho e da ambição que Xavier tinha, projetadas em si por sua família. Loyola, enfim, convenceu-o com uma frase que lhe tocou a alma: "De que vale a um homem ganhar o mundo inteiro se perder sua alma?" (Mc 8, 36). Francisco tomou-a como lema e nunca mais a abandonou, nem ao seu autor, Jesus Cristo.

Os papéis se inverteram e Inácio passou a ser mestre de seu professor, ensinando-lhe o difícil caminho da humildade e dos exercícios espirituais. Francisco, por fim, se retirou por quarenta dias na solidão, preparando-se para receber a ordenação sacerdotal. Celebrou sua primeira missa com trinta e um anos e se tornou co-fundador da Companhia de Jesus. Passou, então, a cuidar dos doentes leprosos, doença de então, segregados pela sociedade. Com outros companheiros, fixou-se, em 1537, em Veneza, onde recolhia das ruas e tratava aqueles a quem ninguém tinha coragem de recolher.

Foi então que D. João III, rei de Portugal, pediu a Inácio de Loyola para organizar um grupo de sacerdotes que acompanhassem as expedições ao Oriente e depois evangelizassem as Índias. O grupo estava pronto e treinado quando um dos missionários adoeceu e Francisco Xavier decidiu tomar o seu lugar. O navio, com novecentos passageiros, entre eles Francisco Xavier, partiu de Lisboa com destino às Índias. Foi o início de uma viagem perigosíssima e cheia de transtornos, que demorou praticamente um ano. Durante todo esse tempo, Francisco trabalhou em todos os serviços mais humildes do navio. Era auxiliar de cozinha, faxineiro e enfermeiro. Finalmente, chegaram ao porto de Goa.

Desde então, Francisco Xavier realizou uma das missões mais árduas da Igreja Católica. Ia de aldeia em aldeia, evangelizava os nativos, batizava as crianças e os adultos. Reunia as aldeias em grupos, fundava comunidades eclesiais e deixava outro sacerdote para tocar a obra, enquanto investia em novas frentes apostólicas noutra região. Acabou saindo das Índias para pregar no Japão, além de ter feito algumas incursões clandestinas na China.

Numa delas, na ilha de Sacian, adoeceu e uma febre persistente o debilitou, levando-o à morte, em 3 de dezembro de 1552, com apenas quarenta e seis anos de idade. A Igreja o beatificou em 1619, canonizando-o em 1622. Celebrado no dia de sua morte, como exemplo do missionário moderno, são Francisco Xavier foi, com toda justiça, proclamado pela Igreja patrono das missões, e pelo trabalho tão significativo recebeu o apelido de "são Paulo do Oriente".

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Jeitão de Caipira - 02/12/2009

História de devoção da Paula Guimarães a Nossa Senhora Aparecida - 02/12/2009

Charge do Dia - 02/12/2009

Vire a Página - Padre Fabio de Melo - 02/12/2009

Mesmo assim ... - 02/12/2009



Mesmo assim...



Vivemos um momento na face da Terra que, por vezes, parece que todos os valores morais estão em baixa. E você, que está buscando construir suas mais nobres virtudes, em muitos momentos se sente enfraquecido pelo próprio mundo à sua volta. Quando age com honestidade, comentam que você é tolo, que está remando contra a maré, em vez de fazer o que todo mundo faz. Mas se você quer ser grande perante sua consciência, seja honesto mesmo assim. Se procura balizar seus atos na justiça, ouve que essa atitude é de a um alienado, vivendo num mundo em que vence sempre o mais forte. No entanto, se você confia na justiça divina, seja justo mesmo assim. Se está construindo um lar apoiado nas colunas sólidas da fidelidade, é comum ouvir gargalhadas insanas ou comentários maldosos a respeito do seu comportamento. Seja fiel mesmo assim. Quando seu coração se compadece, diante dos infelizes de toda sorte, não falta a zombaria daqueles que pensam que cada um deve pensar em si próprio, ignorando os sofrimentos dos irmãos de caminhada. Tenha compaixão mesmo assim. Se dedica algumas horas do seu dia, voluntariamente, em favor de alguém, rico ou pobre, que precisa da sua atenção e do seu carinho, percebe as investidas da maldade daqueles que pensam que nos seus atos há uma segunda intenção. Seja fraterno e solidário mesmo assim. Quando você age com sinceridade, com lealdade, é comum ser taxado de insensato, fugindo do comum em que muitos usam de subterfúgios mesquinhos para conseguir o que desejam. Seja sincero e leal mesmo assim. Se, diante das circunstâncias do dia-a-dia, você revela sua fé em Deus e em Suas soberanas Leis, e é chamado de piegas ou crédulo, mantenha sua fé mesmo assim. Se em face de tantos desatinos no campo da sensualidade e na falta de decoro que assola grande parte dos seres, você deseja manter-se íntegro e recatado e é chamado de louco, mantenha-se íntegro e recatado mesmo assim. Quando aqueles que se julgam acima do bem e do mal tentam apagar a chama da esperança que você acalenta no íntimo, afirmando que a esperança é a ilusão da mediocridade, mantenha a esperança mesmo assim. E, por fim, mesmo que alguém tente roubar a sua coragem de continuar lutando e acreditando em dias melhores, mantenha sua coragem e continue acreditando mesmo assim. Ao findar sua jornada terrestre, e só então, você poderá contemplar a ficha de avaliação do seu desempenho. Somente você será responsabilizado por seus atos. E tenha a certeza de que todos aqueles que tentaram desviá-lo do caminho reto não estarão lá para lhe dar apoio... Pense nisso! Madre Teresa de Calcutá, dentre tantos conselhos preciosos que legou à humanidade, deixou um conselho especial para aqueles que desejam construir na intimidade as mais nobres virtudes, dizendo: Muitas pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas. Ame-as, mesmo assim. Se você tem sucesso em suas boas realizações, ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos. Tenha sucesso, mesmo assim. O bem que você faz será esquecido amanhã. Faça o bem, mesmo assim. A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável. Seja honesto, mesmo assim. Aquilo que você levou anos para construir, pode ser destruído de um dia para o outro. Construa, mesmo assim. Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda, mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar. Ajude-os, mesmo assim. Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo, você corre o risco de se machucar. Dê o que você tem de melhor, mesmo assim.

Filé de Frango à Milanesa de Amêndoas - 02/12/2009



Filé de Frango à Milanesa de Amêndoas


Preparo: 50 minutos

Rendimento: 4 porções


Ingredientes


8 filés de peito de frango

4-5 (sopa) de farinha de rosca

100 gramas de amêndoas em lâminas

sal e pimenta-do-reino a gosto

2 espigas de milho cozidas

4 tomates pequenos

manjericão e tomilho

8 pimentas doces

2 ovos

óleo



Modo de Fazer


Bater os ovos numa tigela com 1 pitada de sal e 1 de pimenta-do-reino. Juntar o frango e deixar descansar por alguns minutos. Num prato raso, misturar a farinha de rosca com as amêndoas. Escorrer os filés e passar, aos poucos, na mistura preparada, apertando bem com as mãos dos dois lados para cobrir completamente a carne. Numa frigideira, aquecer bastante óleo e fritar os filés por 4-5 minutos de cada lado, ou até dourar. Retirar com uma escumadeira e colocar sobre toalha de papel para eliminar o excesso de óleo. Manter aquecidos. Lavar as pimentas e os tomates, enxugar e cortar os tomates ao meio. Cortar as espigas de milho em pedaços de 1 cm de espessura. Em uma frigideira antiaderente, colocar 1 colher (sopa) de óleo ou azeite de oliva e cozinhe a pimenta, em fogo alto, virando de vez em quando, por 5 minutos ou até que esteja bem dourada dos dois lados. Temperar levemente com sal e reservar. Na mesma frigideira, adicionar 1 colher (sopa) de óleo e saltear o tomate e, em seguida, o milho. Colocar os filés de frango numa travessa e distribuir os legumes. Se preferir, polvilhe com manjericão e tomilho. Servir frio. O empanado pode ser feito com nozes tostadas ou sementes de gergelim. Se preferir, preparar os filés à milanesa com um dia de antecedência. Guardar na geladeira, coberto com filme plástico. Retirar 1 hora antes de servir.

Hoje é Dia Nacional do Samba - 02/12/2009


Dia Nacional do Samba


O samba é o gênero musical mais representativo do povo brasileiro. Sua cadência tem origem africana. Para alguns estudiosos, a palavra "samba" vem do umbundo (semba = "dança em que os bailarinos se encontram e se separam"), língua banta falada pelos ovibundos, que habitavam a região Sul e Central de Angola. Para outros, vem do quimbundo (samba = "umbigada"), língua banta falada pelos ambundos, em Angola. Há outros que afirmam vir do quioco (samba = "brincar, cabriolar"), língua banta, falada pelos lunda-quiocos), ou vir do quicongo (samba = "dança em que os bailarinos se embatem à altura do peito"), língua banta falada pelos quicongos. Como dança de roda, o samba surgiu em meados do século XIX. No início do século XX, surgiram variações que continuam a evoluir e a agradar a todos os gostos: samba batido, samba corrido, samba de balanço (ou sambalanço), samba de breque, samba-choro, samba de enredo (ou samba-enredo), samba de morro, samba de partido-alto (ou partido-alto), samba de quadra (ou de terreiro), samba de roda, samba no pé, samba raiado, samba-cancão. O primeiro samba a ser gravado em disco foi "Pelo telefone", de Ernesto dos Santos, o Donga, e João Mauro de Almeida, em 1917. A partir de então, o samba tem sido gravado em todas as suas variantes, tornando-se sucesso comercial até hoje.

Evangelho do Dia - 02/12/2009

Agradecer ao Pai e partilhar com os irmãos

Mt 15,29-37

Jesus saiu dali e foi até o lago da Galiléia. Depois subiu um monte e sentou-se ali. E foram até Jesus grandes multidões levando coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes, que eram colocados aos seus pés. E ele curou todos. O povo ficou admirado quando viu que os mudos falavam, os aleijados estavam curados, os coxos andavam e os cegos enxergavam. E todo o povo louvou ao Deus de Israel. Jesus chamou os seus discípulos e disse: - Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm nada para comer. Não quero mandá-los embora com fome, pois poderiam cair de fraqueza pelo caminho. Os discípulos perguntaram: - Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente? - Quantos pães vocês têm? - perguntou Jesus. - Sete pães e alguns peixinhos! - responderam eles. Aí Jesus mandou o povo sentar-se no chão. Depois pegou os sete pães e os peixes e deu graças a Deus. Então os partiu e os entregou aos discípulos, e eles os distribuíram ao povo. Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram

Santa Bibiana - 02/12/2009


Santa Bibiana ou Viviana



Na época em que Roma estava sob o poder o imperador Juliano, "o Apóstata", aconteceu um dos últimos surtos de perseguição fatal aos cristãos, entre 361 e 363. O tirano, que já tinha renegado seu batismo e abandonado a religião, passou a lutar pela extinção completa do cristianismo. Começou substituindo todos os cristãos que ocupavam empregos civis por pagãos, tentando colocar os primeiros no esquecimento. Mas não parou por aí. Os mais populares e os mais perseverantes eram humilhados, torturados e, por fim, mortos. No ano 363, a família de Bibiana foi executada na sua presença, porque não renunciou à fé cristã. Flaviano, seu pai, morreu com uma marca na testa que o identificava como escravo. Defrosa, sua mãe foi decapitada. Ela e a irmã Demétria, antes, foram levadas para a prisão. A primeira a morrer foi Demétria, que perseverou na fé após severos suplícios na presença da irmã. Por último, foi o martírio de Bibiana, para a qual, conforme a antiga tradição, o governador local usou outra tática. Foi levada a um bordel de luxo para abandonar a religião ou ser prostituída. Mas os homens não conseguiam aproveitar-se de sua beleza, pois a um simples toque eram tomados por um surto de loucura. Bibiana, então, foi transferida para um asilo de loucos e lá ocorreu o inverso, os doentes eram curados. Sem renegar Cristo, foi entregue aos carrascos para ser chicoteada até a morte e o corpo jogado aos cães selvagens. Outro prodígio aconteceu nesse instante, pois os cães não o tocaram. Ao contrário, mantiveram uma distância respeitosa do corpo da mártir. Os seus restos, então, foram recolhidos pelos demais cristãos e enterrados ao lado dos familiares, num túmulo construído no monte Esquilino, em Roma. Finalmente, a perseguição sangrenta acabou. A história do seu martírio ganhou uma devoção dos fieis. Santa Bibiana passou a ser incovada contra os males de cabeça e as doenças mentais e a epilepsia. Seu túmulo tornou-se meta de peregrinação e o seu bonito nome escolhido na hora do batismo. Também a conhecida variação, não menos bela, de Viviana se tornou popular na cristandade. A veneração era tão intensa que o papa Simplício mandou construir sob sua sepultura uma pequena igreja dedicada a ela, no ano 407. O culto ganhou um reforço maior ainda quando, por volta de 1625, foi erguida sob as ruínas da antiga igreja uma basílica. Nela, as relíquias de santa Bibiana se encontram guardadas debaixo do altar-mor. Além de ser uma das padroeiras da belíssima cidade de Sevilha, na Espanha, santa Bibiana é, também, padroeira da diocese de Los Angeles, nos Estados Unidos. É celebrada no dia 2 de dezembro, considerado o de sua morte pela fé em Cristo.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Velha Porteira - 01/12/2009

Hora do ângelus - 01/12/2009

Charge do Dia - 01/12/2009

Pra curtir durante a tarde - Padre Fabio de Melo - 01/12/2009

Pássaros Crescidos - 01/12/2009



Pássaros crescidos



Um dia, nos escapam das mãos... Volta pro ovo! - queremos dizer - como na canção. Mas o ovo se faz pequeno para a vibração de um pássaro novo. O ninho já não basta como extensão de si mesmo; não mais reflete suas necessidades primárias. O pássaro quer voar. O pássaro precisa voar. Houve o tempo em que nos víamos agigantados nos olhos desses pequeninos seres voláteis, heróis domésticos que éramos, mas de tal forma reconhecidos que nos convencíamos de nossos dons extraordinários. De fato, somos fabulosos na arte de gerar, nutrir, desenvolver, ensinar, conduzir, proteger e tudo mais que sabemos fazer sem que ninguém nos ensinasse, até vê-los como estão, crescidos e atrevidos. Foram-se as penugens que alisamos, o bico esfomeado, o novelo de plumas que se escondia em nossas asas. Tudo que vemos agora são penas arrepiadas e rebeldes, difíceis de alisar. E o suave trinado que já se fez cheio de notas, agora vem nos ferir os ouvidos com a estridência de uma nota só. O fato é que um dia eles crescem, abrem, sem avisar, as asas delicadas e no tempo de um espirro nos deparamos com a envergadura do filhote. O gesto se antecipa e anuncia a extensão do salto. Volta pro ovo!! - queremos dizer - mas não nos ouvem, envolvidos que estão no intenso farfalhar das asas debutantes. Então olhamos para nós, pássaros de penas ralas, e nos empenhamos em lembrar as palavras mágicas, na esperança de recuperar poderes há muito aposentados. Desprovidos dos antigos recursos, nada nos resta fazer senão admirar o vôo desses calouros emplumados, pintainhos que fizemos crescer com nossos mimos, e a quem demos asas para que brincassem à nossa volta. Mas eis que se definem no estilo e na performance: que lindos volteios, que rasantes, que belos planadores se revelam! E como sobem com determinação, para depois mergulhar vertiginosamente no espaço e logo conter o ímpeto, com precisão, antes de tocar o chão num pouso de mestre. Estão a nos estufar o orgulho. De fato, não há como querer contê-los, aliás, já se foram, em revoada, silfos barulhentos que ensinamos a voar, para que um dia pulassem do ninho e, corajosamente, voassem.


* * * Ah!... O amor por nossos filhos... Aprendemos a amá-los de tal forma, que é totalmente compreensível a dificuldade que temos em deixá-los alçar vôo por conta própria. Para mim ainda são crianças! - proclamam alguns pais, mirando com carinho seus rebentos gigantes. Mas aí vêm os sábios, a vida e a natureza, e nos dizem que não somos seus donos, e que o amor maduro é aquele que sabe libertar. E o coração de pai, de mãe, então, apertados, começam a aprender a libertar. E nesse processo lento, natural, percebem que, se amam realmente, devem pensar no que seja melhor para o objeto de seu amor, e não mais para si. Não há como fugir de tal realidade da existência, é certo... E nesse caminho sem volta, vamos percebendo que a dor inicial da separação vai sendo substituída por uma felicidade sem igual. A felicidade de se perceber, finalmente, que cumprimos nossa missão e que, ao libertar, estamos ganhando um amor para todo o sempre.

Durante o mês de Dezembro - Receitas de Natal


ARROZ DE NATAL


Ingredientes


1/2 pacote de arroz cozinhado
1 xícara de ervilhas
1 xícara de azeitona verde picada
3 tomates picados
1/2 xícara de chá de uva-passas
1 ovo
4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
2 colheres de sopa de manteiga

Modo de Preparo


Cozinhe o arroz de forma tradicional.
Refogue os tomates, as azeitonas e a ervilha e a uva-passa em duas colheres de sopa de manteiga por aproximadamente 5 minutos.
Misture o arroz já cozinhado com o ovo.
Em um refratário coloque uma camada de arroz e uma camada do refogado (ervilhas, azeitonas, tomates e uva-passa).
Faça duas camadas polvilhe com o queijo parmesão e leve ao forno médio pré-aquecido por 10 minutos ou até dourar o parmesão.
Depois e só servir e bom apetite

Hoje é dia do Imigrante - 01/12/2009


Dia do Imigrante


Imigrante é a pessoa que entra em um país estranho e nele constrói a sua vida, em razão de não ter encontrado em seu país de origem soluções para seus problemas socioeconômicos, ou por espírito de aventura, guerras, razões políticas, ou mesmo para poder estudar etc. No Brasil, a imigração se tornou muito intensa. Teve início quando o governo percebeu, depois da Independência, que era preciso garantir as fronteiras, visto ser o país muito extenso. Os portugueses vieram como imigrantes para o Brasil em 1853 e se fixaram em São Paulo, sobretudo nas fazendas de café, mas se espalharam também pelo interior do país, estabelecendo padarias, mercearias, serralherias etc. Italianos, alemães, russos, poloneses e ucranianos, entre outros povos europeus, dirigiram-se para o Sul, povoando as serras e os vales dos rios. A leva de italianos - mais de um milhão - chegou entre 1884 e 1903. A maioria deles assentou em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Um número pequeno foi para o Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Os alemães chegaram em 1924 e fundaram colônias no Rio Grande do Sul, no Paraná e em Santa Catarina. Neste estado, fundaram Joinville, Blumenau e Brusque. Os japoneses chegaram ao Brasil em 1908, em razão de problemas socioeconômicos. Foram para o interior de São Paulo, para trabalhar nas fazendas de café, mas também se dirigiram para as zonas agrícolas de outros estados brasileiros. Os que ficaram nas cidades, como São Paulo, estabeleceram-se como pequenos comerciantes. Os imigrantes difundiram a pequena propriedade, a policultura, o trabalho familiar, o cultivo da uva e a mentalidade empresarial. Exerceram influência não só na nossa língua, na arquitetura, nos usos e costumes, como também contribuíram na formação do povo brasileiro, em virtude da miscigenação. A imigração sempre aconteceu e continuará acontecendo em todo o mundo, sobretudo depois da globalização, pois todos podem se comunicar, via internet ou satélite, com pessoas das mais diversas culturas. Embora o Dia do Imigrante tenha sido instituído no estado de São Paulo pelo decreto no 30.128, de 14/11/1957, assinado por Jânio Quadros, os imigrantes costumam ser lembrados também no dia 25 de junho, que encerra a semana das festividades da colônia japonesa, iniciada em 18 de junho, Dia Nacional da Imigração Japonesa.

Alegria e gratidão a Deus vêm juntas - Evangelho do dia 01/12/2009

Alegria e gratidão a Deus vêm juntas

Lc 10,21-24

Naquele momento, pelo poder do Espírito Santo, Jesus ficou muito alegre e disse: - Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos. Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso. - O meu Pai me deu todas as coisas. Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e também aqueles a quem o Filho quiser mostrar quem o Pai é. Então Jesus virou-se para os discípulos e disse só para eles: - Felizes são as pessoas que podem ver o que vocês estão vendo! Eu afirmo a vocês que muitos profetas e reis gostariam de ter visto o que vocês estão vendo, mas não puderam; e gostariam de ter ouvido o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram.

Santo Elói ou Elígio



Bispo, escultor, modelista, marceneiro e ourives, Elói ou Elígio foi um artista e religioso completo. Nasceu na cidade de Chaptelat, perto de Limoges, em 588, na França. Seus pais, de origem franco-italiana, eram modestos camponeses cristãos com princípios rígidos de honestidade e lealdade, transmitidos com eficiência ao filho. Com sabedoria e muito sacrifício, fizeram questão que ele estudasse, pois sua única herança seria uma profissão. Assim foi que, na juventude, Elói ingressou na escola de ourives de Limoges, a mais conceituada da Europa da época e respeitada ainda hoje. Ao se formar mestre da profissão, já era afamado pela competência, integridade e honestidade. Tinha alma de monge e de artista, fugia dos gastos com jogos e diversões. tudo dispendia com os pobres. Levava uma vida austera e de oração meditativa, ganhando o apelido de "o Monge". Conta-se que sua fama chegou à Corte e aos ouvidos do rei Clotário II, em Paris. Ele decidiu contratar Elói para fazer um trono de ouro e lhe deu a quantidade do metal que julgava ser suficiente. Mas, com aquela quantidade, Elói fez dois tronos e entregou ambos ao rei. Admirado com a honestidade do artista, ele o convidou para ser guardião e administrador do tesouro real. Assim, foi residir na Corte, em Paris. Elói assumiu o cargo e também o de mestre dos ourives do rei. E assim se manteve mesmo depois da morte do soberano. Quando o herdeiro real assumiu o trono, como Dagoberto II, quis manter Elói na corte como seu colaborador, pois lhe tinha grande estima. Logo o nomeou um de seus conselheiros e embaixador, devido à confiança em suas virtudes. Elói também realizou obras de arte importantes, como o túmulo de são Martinho de Tours, o mausoléu de são Dionísio em Paris, o cálice de Cheles e outros trabalhos artísticos de cunho religioso. Além disso, e acima de tudo, Elói era um homem religioso, não lhe faltou inspiração para grandes obras beneméritas e na arte de dedicar-se ao próximo, em especial aos pobres e abandonados. O dinheiro que recebia pelos trabalhos na Corte, usava-o todo para resgatar prisioneiros de guerra, fundar e reconstruir mosteiros masculinos e femininos, igrejas e para contribuir com outras tantas obras para o bem estar espiritual e material dos mais necessitados. Em 639, o rei Dagoberto II morreu. Elói, então, ingressou para a vida religiosa. Dois anos depois, era consagrado bispo de Noyon, na região de Flandres. Foi uma existência totalmente empenhada na campanha da evangelização e reevangelização, no norte da França, Holanda e Alemanha, onde se tornou um dos principais protagonistas e se revelou um grande e zeloso pastor a serviço da Igreja de Cristo. Durante os últimos dezenove anos de sua vida, Elói evitou o luxo e viveu na pobreza e na piedade. Foi um incansável exemplo de humildade, caridade e mortificação. A região de sua diocese estava entregue ao paganismo e à idolatria. Com as pregações de Elói e suas visitas a todas as paróquias, o povo foi se convertendo até que, um dia, todos estavam batizados. Morreu no dia 1o de dezembro de 660, na Holanda, durante uma missão evangelizadora. A história da sua vida e santidade se espalhou rapidamente por toda a França, Itália, Holanda e Alemanha, graças ao seu amigo bispo Aldoeno que escreveu sua biografia. A Igreja o canonizou e autorizou o seu culto, um dos mais antigos da cristandade. A festa de santo Elói ou Elígio, padroeiro dos joalheiros e ourives, ocorre na data de sua morte. Entretanto ele é celebrado também como padroeiro dos cuteleiros, ferreiros, ferramenteiros, celeiros, comerciantes de cavalos, carreteiros, cocheiros, garagistas e metalúrgicos

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Mais uma da mãe - 30/11/2009

Charge do Dia - 30/11/2009

Padre Fabio de Melo - Tem Calma - 30/11/2009

Mães Extraordinárias - 30/11/2009



Mães extraordinárias



O jovem andava pela rua quando deparou com um homem caído. Inexperiente, mas com enorme coração, chamou um táxi, colocou nele o homem e pediu para rumar ao hospital. Ao chegar lá, descobriu que não tinha dinheiro para pagar a corrida. O taxista lhe disse: Quem é este homem que você vem trazendo ao hospital? Não sei, respondeu o moço. Encontrei-o caído na rua e pensei em dar socorro. Bom, respondeu o profissional, se você pode ajudar a quem não conhece, eu também posso. A corrida fica por minha conta. O homem, ainda inconsciente, foi colocado em uma maca. Mas aí, os problemas começaram. O moço não sabia o nome dele, nem endereço, nem se tinha plano de saúde. Nada. Afinal, como disse à recepcionista, eu não mexi nos bolsos dele. Só pensei em socorrer. Bom, se ele não é seu parente, não é seu conhecido, quem vai se responsabilizar pelos custos do atendimento que for necessário? Não sei, falou o rapaz. Eu não tenho condições. Só sei que ele precisa de atendimento. Não pode ficar aí, sem que ninguém o socorra. A questão era simples, segundo a moça. Ele devia depositar um valor em caução e o restante poderia ser ajustado, mais tarde. Enquanto tentava explicar que não tinha dinheiro, e quase suplicava para que o seu socorrido fosse atendido, um médico adentrou o hospital. Fale com ele, disse a moça. É o diretor. Se ele autorizar... E assim foi. Ciente do que estava acontecendo, o médico de imediato diligenciou para que o homem adentrasse o hospital e passasse a receber atendimento. Na seqüência, pediu ao jovem que fosse ao seu escritório. Quando o rapaz entrou na sala, encantou-se com um quadro, em tamanho natural, de uma senhora, de olhos expressivos, belíssima. Quem é? - perguntou. O diretor, sentando-se, contou: Minha mãe. Ela era uma mulher pobre. Lavando e passando roupa, conseguiu que eu me tornasse médico. Ela já morreu. Mas conseguiu o seu propósito: formei-me em Medicina e como vê, hoje sou o Diretor Geral deste grande hospital. Quem diria... O pobre filho de uma lavadeira. Mas essa mulher extraordinária, não somente conseguiu que eu alcançasse o diploma. Ela me deu lições de sabedoria e de vida. No dia em que me formei, ela me recomendou: "Filho, faça o bem quanto possa. Use o seu saber, como médico, para salvar vidas." Por isso, meu jovem, quem chega neste hospital, é atendido, como está sendo aquele homem que você recolheu na rua. Depois veremos se ele tem ou não dinheiro para pagar. Em memória de minha mãe, dessa mulher excepcional que tanto trabalhou para que eu me tornasse médico, jamais deixarei que alguém morra à porta de meu hospital. Atendo e atenderei sempre, da melhor forma possível, pagantes e não pagantes. Não poderia deixar de atender a um pedido de minha mãe. Toda mãe é uma educadora. Algumas lecionam matérias para o dia a dia dos seus filhos. Ensinam a se portar, mandam o filho para escola, alimentam-no. Outras, e são essas as mães extraordinárias, renunciam a tudo pelo bem dos seus rebentos. Transmitem lições para a vida imperecível. Não pensam somente no bem-estar físico dos filhos. Vão além. Trabalham e estabelecem lições para a vida do Espírito. Elas desejam que seus filhos sejam felizes agora, no hoje, na Terra, e no Além, quando abandonarem o casulo carnal. Essas mães... Essas mães são mesmo extraordinárias.


Cozido Diferente - 30/11/2009


COZIDO DIFERENTE


Ingredientes


- 1 kg de rabo cortado em pedaços grandes
- água (quantidade suficiente para cobrir os pedaços de
rabo)
- 1 cenoura cortada em rodelas
- 1 bouquet garni (= amarrado de salsão, alho poro e ervas
de sua preferência)
- 200 g de bacon fatiado
- 3 cebolas cortadas em rodelas
- 1 fio de azeite
- 1/2 kg de músculo cortado em cubos grandes temperado com
sal e pimenta do reino
- 1 folha de louro
- 1 pau de canela pequeno
- 1 colher (sopa) de vinagre de vinho branco
- 1 copo (tipo americano) de água
- 500 ml de vinho branco seco
- sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de Preparo


1 - Com uma faca retire o excesso de gordura de 1 kg de rabo
cortado em pedaços grandes. Depois coloque-os numa panela, cubra
com água (quantidade suficiente para cobrir os rabos), 1 cenoura
cortada em rodelas e 1 bouquet garni (= amarrado de salsão, alho
poro e ervas de sua preferência). Deixe ferver por 15 minutos na
panela de pressão, desligue o fogo e deixe esfriar. Leve para
geladeira na própria panela de um dia para o outro. No outro dia
com uma colher retire a camada de gordura que se formou na
superfície, escorra o líquido e reserve os pedaços de rabo.

2- Numa panela de pressão faça as seguintes camadas:
- metade da cebola com 1 fio de azeite
- metade do bacon
- metade do músculo
- metade do rabo
Repita as camadas na mesma ordem e depois coloque por cima 1
folha de louro, 1 pau de canela pequeno, 1 colher (sopa) de
vinagre de vinho branco, 1 copo (tipo americano) de água, 500 ml
de vinho branco seco e tempere com sal e pimenta-do-reino a
gosto. Tampe a panela e leve ao fogo por 35 a 40 minutos após
começar a pressão. Acerte o sal e sirva a seguir com arroz
branco.

Hoje é dia da Reforma Agrária - 30/11/2009

Dia da Reforma Agrária

Nos séculos XVIII e XIX, houve movimentos sociais europeus cujo objetivo era a distribuição democrática de posse da terra, fato que mudou a face da Europa. Nos Estados Unidos, desde o período da ocupação dos territórios do Nordeste e do Centro-Oeste, também houve acesso à terra por parte dos seus cidadãos. No século XX, as revoluções socialistas ocorridas na Rússia e na China motivaram alguns sociólogos e intelectuais brasileiros a abordar a problemática da reforma agrária brasileira teoricamente. Embora as guerras tenham impulsionado a reforma agrária na Itália e no Japão, bem como no México, mediante a revolução de bases camponesas, nada de concreto aconteceu no Brasil. Vários projetos de lei, com vistas à reforma agrária, foram surgindo a partir do final da Segunda Guerra Mundial, sem, contudo, serem aprovadas pelo Congresso Nacional. Em 1962, foi criada a Superintendência de Política Agrária, primeiro órgão oficial do governo para tratar desse assunto. O governo de 1964 desejava implantar essa reforma, mas foi deposto pelos militares, que incluíram a reforma agrária entre suas prioridades. Coube ao Ministério do Planejamento elaborar um projeto de lei de reforma agrária, que foi aprovado pelo Congresso Nacional e transformado na lei no 4.504, de 30/11/1964, chamada de Estatuto da Terra. Em seu artigo 1o, lê-se: "[...] regula os direitos e obrigações concernentes aos bens imóveis, rurais, para os fins de execução da Reforma Agrária e promoção da Política Agrícola". O parágrafo 1o desse artigo considera reforma agrária "o conjunto de medidas que visem a promover melhor distribuição da terra, mediante modificação do regime de sua posse e uso, a fim de atender aos princípios de justiça social e ao aumento de produtividade". Hoje, há no Brasil duas organizações de trabalhadores rurais que lutam pela reforma agrária e por melhores condições de trabalho e salário no campo: a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), cujo objetivo é mobilizar a sociedade para pressionar o governo a executar o Estatuto da Terra com rapidez e justiça social.
Vocação de todos

Mt 4,18-22

Jesus estava andando pela beira do lago da Galiléia quando viu dois irmãos que eram pescadores: Simão, também chamado de Pedro, e André. Eles estavam no lago, pescando com redes. Jesus lhes disse: - Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente. Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus. Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu. Eles estavam no barco junto com o pai, consertando as redes. Jesus chamou os dois, e, no mesmo instante, eles deixaram o pai e o barco e foram com ele.

Santo André - 30/11/2009


Santo André



Entre os Doze apóstolos de Cristo, André foi o primeiro a ser seu discípulo. Além de ser apontado por eles próprios como o "número dois", depois, somente, de Pedro. Na lista dos apóstolos, pela ordem está entre os quatro primeiros. Morava em Cafarnaum, era discípulo de João Batista, filho de Jonas de Betsaida, irmão de Simão-Pedro e ambos eram pescadores no mar da Galiléia. Foi levado por João Batista à verde planície de Jericó, juntamente com João Evangelista, para conhecer Jesus. Ele passava. E o visionário profeta indicou-o e disse a célebre frase: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". André, então, começou a segui-lo. A seguir, André levou o irmão Simão-Pedro a conhecer Jesus, afirmando: "Encontramos o Messias". Assim, tornou-se, também, o primeiro dos apóstolos a recrutar novos discípulos para o Senhor. Aparece no episódio da multiplicação dos pães: depois da resposta de Filipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes. Pouco antes da morte do Redentor, aparece o discípulo André ao lado de Filipe, como um de grande autoridade. Pois é a ele que Filipe se dirige quando certos gregos pedem para ver o Senhor, e ambos contaram a Jesus. André participou da vida publica de Jesus, estava presente na última ceia, viu o Cristo Ressuscitado, testemunhou a Ascenção e recebeu o primeiro Pentecostes. Ajudou a sedimentar a Igreja de Cristo a partir da Palestina, mas as localidades e regiões por onde pregou não sabemos com exatidão. Alguns historiadores citam que depois de Jerusalém foi evangelizar na Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente, na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã de Patras, na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi lá, também, que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local. André ousou não obedecer à autoridade do governador, desafiando-o a reconhecer em Jesus um juiz acima dele. Mais ainda, clamou que os deuses pagãos não passavam de demônios. Egéas não hesitou e condenou-o à crucificação. Para espanto dos carrascos, aceitou com alegria a sentença, afirmando que, se temesse o martírio, não estaria "pregando a grandeza da cruz, onde morreu Jesus". Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de "X"; antes, porém, despojou-se de suas vestes e bens, doando-os aos algozes. Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo ocorreu sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade guarda para sua festa. O imperador Constantino trasladou, em 357, de Patos para Constantinopla, as relíquias mortais de santo André, Apóstolo. Elas foram levadas para Roma, onde permanecem até hoje, na Catedral de Amalfi, só no século XIII. Santo André, Apóstolo, é celebrado como padroeiro da Rússia e Escócia.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Juramento Quebrado - 27/11/2009

Nossa Senhora Aparecida -27/11/2009

É pra dar risada ... 27/11/2009

Perdas Necessárias - 27/11/2009 (Tarde com Fé)

Últimas Vontades - 27/11/2009



Últimas vontades



Você já se deu conta de que, de modo geral, costumamos doar nossos bens, somente após a morte? Naturalmente, isto equivale a dizer que legamos nosso patrimônio a parentes próximos ou distantes, registrando em testamento as nossas vontades. Estabelecemos divisões eqüitativas ou não, dispondo de bens móveis e imóveis, jóias, títulos financeiros, cédulas e moedas, em favor dos que permanecem na carne. Alguns de nós, mesmo nessas disposições últimas, impomos condições aos herdeiros a fim de que possam colocar as mãos no que lhes legamos. Registramos desejos absurdos que retratam, em síntese, que mesmo partindo para a vida espiritual, pretendemos prosseguir a comandar vidas alheias, graças aos legados que lhes dizemos doar. Por vezes, vamos ao ponto de determinar o que os herdeiros deverão fazer com os valores que lhes dispensamos. Colocamos cláusulas testamentárias estabelecendo que certas porcentagens sejam direcionadas à prática da caridade, de forma direta ou através de instituições. Nesse caso, convenhamos, se somos cristãos sabemos que é nosso dever atender o irmão sofredor, o quanto antes, e por nós mesmos. Pois que Jesus nos ensinou que mais importante do que dar é dar-se. Igualmente temos consciência de que o bem só tem valor real quando parte do coração e ao coração se dirige. O que quer dizer que distribuição do que quer que seja, por imposição, não trará jamais o selo do amor e da doação espontânea. Temos a pensar ainda que, se durante os anos de nossa vida, não nos esmeramos em exemplificar a caridade, se não nos preocupamos em ensinar aos filhos, netos, sobrinhos, ou quem quer que seja, o verdadeiro sentido da caridade, como pretendermos que eles a pratiquem, sob dispositivo de cláusula testamentária? Cumpre-nos revisar nossa postura perante a vida. Primeiro, iniciando a partilha do que excede em nossos armários, sejam roupas, calçados, alimentos, livros, etc. Segundo, educando aqueles por quem somos responsáveis, à meridiana luz do verdadeiro Cristianismo. Tudo isso, enquanto é tempo, enquanto estamos a caminho, enquanto a lucidez nos comanda o raciocínio. Repartir o pão do corpo e da alma, distribuir o de que disponhamos, em favor do nosso irmão, é medida que prescreve o Cristianismo, desde os versos primeiros da Boa Nova.


* * * Você sabia que os recursos amoedados devem sempre ser entendidos como meios e não como meta em nossas vidas? E que na Terra, as coisas têm o valor que lhes damos? Entre outras, o dinheiro tem o peso exato que lhe oferecemos.

Almofada de Frango - 27/11/2009


ALMOFADA DE FRANGO


Ingredientes


- 2 pedaços de folha de papel alumínio com +/- 50 cm de
comprimento
- 1 kg de sobrecoxa de frango grande, sem osso e cortada em
pedaços médios (ou a parte do frango que preferir)
- 1 colher (sobremesa rasa) de açafrão em pó (curcuma)
- 1 cenoura cortada em pedaços médios
- 100 g de tomate cereja cortados ao meio
- 10 batatinhas (tipo bolinha) cortadas ao meio com casca
- 1 abobrinha cortada em pedaços médios
- 2 cebolas cortadas em 8 partes
- 1 pimenta dedo de moça cortada em rodelas
- 6 alhos sem casca (ou mais se preferir)
- Meio pimentão de cada cor (vermelho, verde e amarelo)
cortados em cubos médios
- 1 galho de alecrim, salvia e folhas de manjericão rasgadas
grosseiramente
- 100 g de azeitona preta sem caroço
- 6 damascos cortados em 4 partes (opcional)
- sal e pimenta-do-reino a gosto
- 100 ml de vinho branco
- 50 ml de azeite

Modo de Preparo


Forre uma assadeira retangular (de tamanho médio) com folha de
papel alumínio, de modo que fique com sobra de papel para fora da
assadeira.
Tempere a sobrecoxa de frango grande, sem osso e cortada em
pedaços médios (ou a parte do frango que preferir) com o açafrão
em pó (curcuma) e reserve.
Dentro da assadeira distribua aleatoriamente os pedaços de frango
(temperados acima), a cenoura, os tomates cereja, as batatinhas
(tipo bolinha), a abobrinha, as cebolas, a pimenta dedo de moça,
os alhos sem casca, meio pimentão de cada cor (vermelho, verde e
amarelo), o galho de alecrim, sálvia e folhas de manjericão
rasgadas grosseiramente, azeitona preta sem caroço, damasco, sal
e pimenta-do-reino a gosto. Regue com vinho branco e azeite.
Cubra com a outra folha de papel alumínio e una as pontas (das
duas folhas de papel alumínio) dobrando-as de modo que forme um
travesseiro. Leve ao forno pré-aquecido a cento e oitenta graus
por quarenta e cinco minutos.
Depois rasgue o papel ao meio (TENHA CUIDADO AO RASGAR O PAPEL
pois o vapor que sai é muito quente) e sirva imediatamente.

Os Sinais do Reino - 27/11/2009

Os sinais do Reino

Lc 21,29-33


Em seguida Jesus fez esta comparação: - Vejam o exemplo da figueira ou de qualquer outra árvore. Quando vocês vêem que as suas folhas começam a brotar, vocês já sabem que está chegando o verão. Assim também, quando virem acontecer aquelas coisas, fiquem sabendo que o Reino de Deus está para chegar. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: essas coisas vão acontecer antes de morrerem todos os que agora estão vivos. O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre.

Santo Virgilio - 27/11/2009


Santo Virgílio



Foi um dos grandes missionários irlandeses do período medieval e um dos maiores viajantes da importante ilha católica, ao lado dos santos Columbano, Quiliano e Gallo.

Nasceu na primeira década do século VIII e foi batizado com o nome de Fergal, depois traduzido para o latim como Virgilio. Católico, na juventude voltou-se para a vida religiosa, tornou-se monge e, a seguir, abade do Mosteiro de Aghaboe, na Irlanda. Deixou a ilha em peregrinação evangelizadora em 743 e não mais voltou.

Morou algum tempo no reino dos francos, quando o rei era Pepino, o Breve, que lhe pedira para organizar um centro cultural. Mas problemas políticos surgiram na região da Baviera, agregada aos seus domínios. Lá, o duque era Odilon, que pediu a Pepino para enviar Virgilio para a Abadia de São Pedro de Salzburg, atual Áustria. E logo depois Odilon nomeou Virgilio como bispo daquela diocese.

Ocorre que, na época, são Bonifácio, o chamado apóstolo da Alemanha, atuava como representante do papa na região, e caberia a ele essa indicação e não a Odilon. O que o desagradou não foi a escolha de Virgilio, mas o fato de ter sido feita por Odilon. Ambos nutriam entre si uma profunda divergência no campo doutrinal e Virgilio participava do mesmo entendimento de Odilon. Essa situação perdurou até a morte de são Bonifácio, quando, e só então, ele pôde ser consagrado bispo de Salzsburg.

Mas Virgílio era homem de fé fortalecida e de vasta cultura, dominava como poucos as ciências matemáticas, ganhando, mesmo, o apelido de "o Geômetra" em seu tempo. Viveu oito séculos antes de Galileu e Copérnico e já sabia que a Terra era redonda, o que na ocasião e em princípio era uma heresia cristã. Foi para Roma para se justificar com o papa, deixou a ciência de lado e abraçou integralmente o seu apostolado a serviço do Reino de Deus como poucos bispos consagrados o fizeram. Revolucionou a diocese de Salzburg com o seu testemunho e converteu aquele rebanho para a redenção de Cristo, aproveitando-se do interesse político do rei.

Em 755, um ano após a morte de são Bonifácio, Virgílio foi consagrado bispo de Salzburg. Continuou evangelizando a Áustria de norte a sul, inclusive uma parte do norte da Hungria. Fundou e restaurou mosteiros e igrejas, com isso construiu o primeiro catálogo e crônica dos mosteiros beneditinos.

Morreu e foi sepultado na Abadia de Salzburg, Áustria, em 27 de novembro de 784, em meio à forte comoção dos fiéis, que transformaram essa data a de sua tradicional festa. Séculos depois, suas relíquias foram trasladadas para a bela Catedral de Salzburg. Em 1233, foi canonizado, e o dia de sua festa mantido. São Virgílio foi proclamado padroeiro de Salzburg.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Rei do Café - Liu e Leo 26/11/2009 - Noite Sertaneja

Mais uma de Maria ... 26/11/2009 (Hora do Ângelus)

Pior que é verdade....... veja isso (26/11/2009) Charge do Dia

Não desista do amor - Pe Fabio de Melo 26/11/2009 (Tarde com Fé)

Os que choram - 26/11/2009 (Exemplos de Família)



Os que choram



Naquele junho, nas terras da Palestina, estava calor mais do que nos anos anteriores... O dia longo murchava lentamente, abafado, enquanto o sol, semi-escondido além dos picos altaneiros, incandescia as nuvens vaporosas... A montanha, de suave aclive, terminava em largo platô salpicado de árvores de pequeno porte, que ofereciam, no entanto, abrigo e agasalho, Desde cedo a multidão afluíra para ali, como atraída por fascinante expectativa. Eram galileus da região em redor: pescadores, agricultores, gente simples e sofredora, sobrecarregada e aflita. Ouviram-No e O viram mais de uma vez, e constataram que jamais alguém fizera o que Ele fazia ou falara o que Ele falava... O evangelista Mateus assevera: e Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte... Vestiu-se de poente e recitou os versos encantadores das Bem-aventuranças - a lição definitiva. O consolo supremo. De Seu excelso canto, ouvimos: Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados! O olho é a candeia do corpo, e todos os olhos cintilam. Lágrimas coroam-nos. A figura do Rabi é ouro refletido contra o céu longínquo, muito claro. Todos nós temos lágrimas acumuladas e muitos as temos sem cessar, nas rudes provações, oculta ou publicamente. Longa é a estrada do sofrimento. Rudes e cruéis os dias em que se vive. Espíritos ferreteados pelo desconforto e desassossego, corações despedaçados, enfermidades e expiações... Todos choram e experimentam a paz refazente que advém do pranto. Crêem muitos que o pranto é vergonha, esquecidos do pranto da vergonha. Dizem outros que a lágrima é pequenez que retrata fraqueza e indignidade. A chuva descarrega as nuvens e enriquece a Terra. Lava o lodo e vitaliza o pomar. A lágrima é Presença Divina. Quando alguém chora, a Justiça Divina está abrindo rotas de paz nas províncias do Espírito para o futuro. O pranto, porém, não pode desatrelar os corcéis da rebeldia para as arrancadas da loucura. Não pode conduzir, como enxurrada, as ribanceiras do equilíbrio, qual riacho em tumulto semeando a destruição, esfacelando as searas. Chorar é buscar Deus nas abrasadas regiões da soledade. A sós e junto a Ele. Ignorado por todos e por Ele lembrado. Sofrido em toda parte, escutado pelos Seus ouvidos. O pranto fala o que a boca não se atreve a sussurrar. Alguém chorando está solicitando, aguardando. Por estas palavras: Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados, Jesus aponta a compensação que hão de ter os que sofrem, e a resignação que leva o padecente a bendizer do sofrimento, como prelúdio da cura. Também podem essas palavras ser traduzidas assim: Deveis considerar-vos felizes por sofrerdes, visto que as dores deste mundo são o pagamento da dívida que as vossas passadas faltas vos fizeram contrair. Suportadas pacientemente na Terra, essas dores vos poupam séculos de sofrimentos na vida futura. Deveis, pois, sentir-vos felizes por reduzir Deus a vossa dívida, permitindo que a saldeis agora, o que vos garantirá a tranqüilidade no porvir.

Mousse de Chocolate Assada - 26/11/2009 (A Família na Cozinha)


MOUSSE DE CHOCOLATE ASSADA


Ingredientes


- 175 g de chocolate meio amargo picado
- 140 g manteiga sem sal, em temperatura ambiente
- 7 gemas
- 150 g de açúcar
- 35 g de cacau em pó
- 7 claras batidas em neve com 60 g de açúcar


Modo de Preparo


1- Numa panela em banho-maria derreta 175 g de chocolate meio
amargo junto com 140 g manteiga sem sal (em temperatura
ambiente). Misture até a manteiga estar totalmente incorporada ao
chocolate. Reserve.

2- Numa batedeira coloque 7 gemas com 150 g de açúcar até formar
um creme claro. Desligue a batedeira e acrescente o chocolate
derretido (reservado acima), 35 g de cacau em pó e misture bem
com auxilio de uma colher. Delicadamente agregue 7 claras batidas
em neve com 60 g de açúcar.

3- Distribua este creme num refratário quadrado untado (22 cm) e
leve ao forno pré-aquecido a 210 graus por +/- 20 minutos. Sirva
quente ou em temperatura ambiente com sorvete de sua preferência.

Um olhar para o que não passa - 26/11/2009 - Evangelho do Dia

Um olhar para o que não passa


Lc 21,20-28

Jesus disse ainda: - Quando vocês virem a cidade de Jerusalém cercada por exércitos, fiquem sabendo que logo ela será destruída. Então, os que estiverem na região da Judéia, que fujam para os montes. Quem estiver na cidade, que saia logo. E quem estiver no campo, que não entre na cidade. Porque aqueles dias serão os "Dias do Castigo", e neles acontecerá tudo o que as Escrituras Sagradas dizem. Ai das mulheres grávidas e das mães que ainda estiverem amamentando naqueles dias! Porque virá sobre a terra uma grande aflição, e cairá sobre esta gente um terrível castigo de Deus. Muitos serão mortos à espada, e outros serão levados como prisioneiros para todos os países do mundo. E os não-judeus conquistarão Jerusalém, até que termine o tempo de eles fazerem isso. E Jesus continuou: - Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. E, na terra, todas as nações ficarão desesperadas, com medo do terrível barulho do mar e das ondas. Em todo o mundo muitas pessoas desmaiarão de terror ao pensarem no que vai acontecer, pois os poderes do espaço serão abalados. Então o Filho do Homem aparecerá descendo numa nuvem, com poder e grande glória. Quando essas coisas começarem a acontecer, fiquem firmes e de cabeça erguida, pois logo vocês serão salvos.

Bem-Aventurado Tiago Alberione - 26/11/2009 (Santo do Dia)


Bem-aventurado Tiago Alberione



Na noite da passagem do século, 31 de dezembro de 1900 para 1o de janeiro de 1901, o jovem seminarista permanece quatro horas em oração na catedral de Alba (Itália). Uma luz vem do Tabernáculo e o envolve.

- "Fazer alguma coisa por Deus e pelas pessoas do novo século, com as quais conviveria!" Sente fortemente o convite e o apelo de Deus.

O mundo passava por profundas mudanças sociais e tecnológicas, era necessário utilizar as novas descobertas, as novas forças do progresso para fazer o bem, para evangelizar.

O jovem seminarista, com apenas dezesseis anos, era Tiago Alberione, futuro fundador da Família Paulina, que nunca deixou que essa chama luminosa se apagasse em sua vida.

Alberione nasceu em 4 de abril de 1884, em São Lourenço de Fossano, norte da Itália, de uma família de camponeses simples e laboriosos. Vinte quatro horas após o nascimento, foi batizado e recebeu o nome de "Tiago".

Buscando melhores terras para a lavoura, a família Alberione mudou para a cidade de Cherasco, onde Tiago passou sua infância e adolescência. Foi lá que se manifestou a vocação para o sacerdócio.

- Quero ser padre! foi a resposta que deu à professora, Rosina Cardona, que perguntava aos seus oitenta alunos o que queriam ser quando crescessem.

A resposta, que poderia parecer impensada, veio de um menino de bom coração e piedoso. Com o passar do tempo, a vocação fortificou-se e ele foi encaminhado para o seminário, onde não perdia tempo e procurava aprender de todos e de tudo. Inquietavam Alberione as transformações que aconteciam na sociedade e os apelos do papa, Leão XIII, para que todos se voltassem para Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, salvação da humanidade.

Foi ordenado sacerdote no dia 29 de junho de 1907, com vinte e três anos de idade. Todas as organizações de renovação existentes, então, na Igreja foram acolhidas por padre Alberione, que participou, ativamente, dos movimentos: missionário, litúrgico, pastoral, social, bíblico, teológico e, mais tarde, do movimento ecumênico. Em todos os movimentos Alberione-profeta vislumbrava espaços carentes de evangelização e atualização.

Impulsionado pelo Espírito Santo, tornou realidade sua intuição carismática com a fundação de várias congregações e institutos para, juntos, anunciar Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, com os meios da comunicação social. Padres e irmãos Paulinos em 1914; Irmãs Paulinas em 1915; Discípulas do Divino Mestre em 1924; Irmãs Pastorinhas em 1938; e Irmãs Apostolinas em 1957. Fundou, também, os institutos seculares de Nossa Senhora da Anunciação e São Gabriel Arcanjo em 1958; os institutos Jesus Sacerdote e Sagrada Família em 1959; além da Associação dos Cooperadores Leigos em 1917. Hoje, os membros dessas fundações estão presentes em todos os continentes mostrando que é possível santificar-se e comunicar, a todas as pessoas, Jesus Cristo com os meios técnicos e eletrônicos.

Após a fundação dos dois primeiros ramos - Paulinos e Paulinas - a vida de Alberione fundiu-se com suas obras nascentes. Acompanhava de perto a vida de seus filhos e filhas da Itália e do exterior com numerosas e prolongadas viagens. Preocupava-se não só com fundações e organizações, mas principalmente com a formação e a vida religiosa de seus seguidores, apesar do conturbado contexto histórico em que viveu: duas grandes guerras, revolução industrial, conflagrações nacionalistas e sociais, emancipação dos operários e da mulher, além de crises institucionais na família e na Igreja.

Padre Tiago Alberione, jamais esmoreceu, continuou firme na sua fé, acreditando que a obra que realizava era querida e abençoada por Deus. Com humildade e coragem, o fundador da Família Paulina, o profeta e o apóstolo de uma evangelização moderna chegou ao fim de seus dias em 26 de novembro de 1971, aos oitenta e sete anos.

O reconhecimento da santidade de Alberione já acontecera antes da declaração oficial da Igreja, especialmente com algumas declarações de dois papas seus amigos: o bem-aventurado João XXIII e Paulo VI. "Padre Alberione, veio ao meu encontro" - dizia o "papa bom". "Parecia-me ver a humildade personificada. Ele, sim, éi um grande homem!" E Paulo VI, na audiência concedida aos Paulinos em 27 de novembro de 1974, recordava: "Lembro-me do encontro edificante com padre Alberione, ajoelhado, em profunda humildade. Este é um homem, direi, que está entre as maravilhas do nosso século".

O processo de beatificação percorreu um longo caminho. Após a morte de Alberione, foram apresentados à Igreja documentos sobre sua vida, sua missão apostólica e suas fundações, assim como documentos sobre sua santidade.

Baseados em um meticuloso exame desses elementos e reconhecidas as virtudes praticadas em grau heróico pelo servo de Deus, padre Tiago Alberione, o papa João Paulo II, em 25 de junho de 1996, declarou-o "venerável".

Passaram-se sete anos à espera de um milagre que fosse reconhecido como autêntico pela Igreja. E o milagre chegou.

A cura milagrosa atribuída ao padre Tiago Alberione, que o conduziu à beatificação, salvou Maria Librada Gonzáles Rodriguez, uma mexicana de Guadalajara. Em 1989, ela foi internada por causa de uma insuficiência respiratória provocada por uma tromboembolia pulmonar, com muitas crises. Pedindo a Deus a cura por intercessão de padre Alberione, doze dias depois teve alta. A cura foi reconhecida pela Congregação das Causas dos Santos, após a declaração da comissão médica que considerava a recuperação de Maria rápida, completa, duradoura e não-explicável à luz da ciência.

E o dia da beatificação chegou: 27 de abril de 2003. Padre Tiago Alberione é proclamado "bem-aventurado" num reconhecimento oficial da Igreja àquele homem que foi um santo, um profeta e o pioneiro na evangelização eletrônica.
Festa litúrgica do bem-aventurado Tiago Alberione

Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se encontram neste ambiente
virtual. Rezo, em sintonia com o Bem-aventurado Tiago Alberione, sacerdote e fundador da Família Paulina.

Tiago Alberione nasceu a 4 de Abril de 1884, em São Lourenço de Fossano (Itália). Quando ainda era jovem seminarista, na noite da passagem do século XIX para o século XX, durante uma longa Adoração Eucarística, viveu uma intensa experiência de Deus. Nela compreendeu claramente qual devia ser a sua missão: viver e dar ao mundo Jesus Cristo, Verdade, Caminho e Vida. Para esse fim, usar todos os meios mais rápidos e eficazes que o progresso humano oferece para a comunicação entre as pessoas. Para realizar esta missão, fundou a «Família Paulina», composta por cinco Congregações religiosas, quatro Institutos agregados e uma Associação de leigos. Terminou a sua existência terrena no dia 26 de Novembro de 1971, depois de ter recebido a visita do Papa Paulo VI.
Foi proclamado bem-aventurado no dia 27 de abril de 2003, pelo papa João Paulo II.
A Família Paulina é constituída de cinco congregações religiosas: Sociedade de São Paulo (fundação 20/8/1914), Filhas de São Paulo (fundação 15/6/1915), Discípulas do Divino Mestre (fundação 10/2/1924), Irmãs de Jesus Bom Pastor (7/10/1938), Irmãs de Maria Santíssima Rainha dos Apóstolos ou Apostolinas (8/9/1959) e quatro Institutos agregados (8/4/1960): "Jesus Sacerdote" (para sacerdotes diocesanos), "São Gabriel Arcanjo" (para jovens e homens), "Anunciatinas (para moças) e "Santa Família" (para cônjuges e famílias). E também, a Associação dos Cooperadores Paulinos.
"Tudo nos vem de Deus. Tudo nos leva ao Magnificat", dizia Alberione

depois de muito tempo.....