domingo, 22 de outubro de 2023
terça-feira, 12 de outubro de 2021
Que humildade!
O que você fazia aos 19
anos de idade? Essa é a idade do novo astro da música brasileira. Com mais de
102 milhões de seguidores entre Instagram, Spotify, TikTok e Youtube. Sua
música “Meu pedaço de pecado” é a mais toca no Brasil nesse momento. E, claro,
agenda lotada de shows até agosto do próximo ano.
Num momento em que os grandes eventos estão paralisados, em razão da pandemia, eis que surge alguém trazido legitimamente pelo gosto popular. Obviamente que impulsionado pelas grandes redes, mas você há de convir comigo, que se não for verdadeiro, não sobrevive.
Com versos como:
Você
é a mais bonita
Um
pedaço da vida, de felicidade
Vem
matar logo o desejo
Faz esse vaqueiro feliz de verdade.
Poderia ser mais uma das
músicas apelativas, que invadem a internet. Mas tem se provado, até o momento,
ser fruto do trabalho de um cara religioso, com cara de bom moço, enfim um
filho que todo pai gostaria de ter.
E interessante, que o que
faz sucesso nesses tipos de plataformas, são músicas com “segundas intenções”,
com aquelas dancinhas com apelo sexual. E o que mais tem se destacado, nem dançar
não dança. Em uma de suas entrevistas, o entrevistador comentou com ele que no
TikTok existem diversas dancinhas e perguntou se ele também fazia alguma e ele
respondeu seriamente: não, eu canto!
Nascido em Serrita no
interior de Pernambuco, o cantor encanta com seu jeito simples e voz grave. João
Gomes foge a tudo o que nos acostumamos a receber pela grande mídia. Não é um
produto “enlatado”, cheio de falsidades, com respostas ensaiadas, prontas. Tem
como sua principal marca a simplicidade. Basta ver algumas de suas entrevistas
e concluir que se trata de alguém com conteúdo!
Obviamente os críticos
tentarão “enquadrá-lo” como alguma das grandes ondas musicais: brega, aché,
piseiro ou qualquer outra coisa. Nos resta torcer para que ele não entre nessa
onde de excesso de álcool nas apresentações, nem seja picado pela mosca do
sucesso. Tem tudo para ser um sucesso duradouro.
sábado, 9 de outubro de 2021
Que perda!
“É possível mudar nossas vidas e a atitude daqueles que nos cercam simplesmente mudando a nós mesmos.”
Rudolf Dreikurs
QUE PERDA!
Quando recebemos uma notícia como o falecimento do seminarista José Moreira da Silva, colhido prematuramente, aos 31 anos de vida, damos conta da finitude da vida. Finitude essa que é a única grande certeza de nossas vidas, e também um dos pontos que todos nós concordamos, porém sempre nos pega de surpresa.
Já dizia Horácio, poeta lírico, satírico e filósofo latino (65 a. C. – 8 a. C.) em seu poema ode 1.11:
Não interrogues, não é lícito saber a mim ou a ti
Que fim os deuses darão, Leucônoe. Nem tentes
os cálculos babilônicos. Antes aceitar o que for,
quer muitos invernos nos conceda Júpiter, quer este último
apenas, que ora despedaça o mar Tirreno contra as pedras
vulcânicas. Sábia, decanta os vinhos, e para um breve espaço de tempo
poda a esperança longa. Enquanto conversamos terá fugido despeitada
a hora: colhe o dia, minimamente crédula no porvir.
Dirigindo-se a uma personagem feminina, Leucônoe, o poeta lhe diz que não procure adivinhar o futuro: no original em latim “carpe diem quam minimum crédula postero.” Esse o início da expressão “carpe diem” tão usada na atualidade. Talvez a pandemia, a situação em que estamos vivendo nos faz procurar viver o hoje como se fosse o último dia de nossas vidas.
Porém, como nos ensina o apóstolo Paulo: Tudo me é permitido. Mas nem tudo me convêm. Viver o hoje, não significa agir sem pensar nas consequências futuras de nossos atos. Viver o hoje sim, aproveitando as oportunidades, fazendo o bem a todos e colocando o nosso melhor em tudo que fizermos. Seja lá qual for nossa atividade, que possamos fazê-la sempre da melhor maneira.
A covid nos apresentou doenças psicológicas terríveis. A preocupação com o futuro, a ansiedade, tem afetado muitas pessoas. O conselho de Horácio: Nem tentes os cálculos babilônicos, vem bem a calhar. Não adianta perder a noite de sono e perceber, ao amanhecer, que os problemas continuam lá!
Esses acontecimentos de perdas inexplicáveis precisam despertar em nós o que temos de melhor a oferecer. Se sairmos um pouquinho melhor, enquanto comunidade, após essa perda traumática, terá valido toda a dedicação, a oração, as pregações e a amizade que José dispensou a cada um de nós! Que outros José apareçam: entrando nas ordens religiosas. Sendo excelentes “pais de família”, profissionais, enfim vivendo bem sua vocação.
sábado, 2 de outubro de 2021
Sonho impossível
Revista Prosa Verso e Arte
Entrevistas e vídeos
‘Sonho impossível’ na belíssima voz de Maria Bethânia
Por Revista Prosa Verso e Arte -
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Maria Bethânia - foto: Leo Martins
“Tenho uma espécie de dever de sonhar sempre, pois, não sendo mais, nem querendo ser mais, que um espectador de mim mesmo, tenho que ter o melhor espetáculo que posso. Assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, palco falso, cenário antigo, sonho criado entre jogos de luzes brandas e músicas — visíveis.”
– Bernardo Soares (Fernando Pessoa), do “Livro do Desassossego”. Lisboa: Tinta da China, 2014.
Maria Bethânia recita o trecho acima na introdução à música “Sonho impossível” (versão) de Chico Buarque e Ruy Guerra, para música ‘The impossible dream” de Joe Darion e Mitch Leigh
“Sonho impossível”
Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a torutura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meul eito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo
vai ver uma flor
Brotar do impossível chão
domingo, 5 de setembro de 2021
Boa noite
No dia em que tivemos o jogo Brasil e Argentina que começou e não terminou...
Aguardemos as explicações das autoridades (que com certeza virão!)
domingo, 11 de abril de 2021
Precisamos aprender mais com os animais
“Eu
me quero do jeito que Deus me quer!”
Carlos A. Veit
DEVERÍAMOS APRENDER MAIS COM OS ANIMAIS
Há alguns anos tínhamos
um canil em casa. Uma das matrizes, chamada Rebeca, era uma super mãe! Dava
gosto ver como cuidava dos filhotinhos. Nasciam quatro ou mais filhotes e ela
os tratava da mesma forma, com o mesmo cuidado. Quando já estavam grandinhos,
no entardecer, eu fazia questão de acompanhar ela brincando com eles, os
educando, como uma verdadeira mãe deve fazer com seus filhos.
Relatei tudo isso para
traçar um paralelo com o caso que está comovendo o Brasil: O caso do menino
Henry, que foi, segundo a polícia, covardemente agredido pelo padrasto,
causando o rompimento de órgãos, o que levou a sua morte na última segunda
feira. Talvez se a mãe do pequeno Henry tivesse a oportunidade de aprender um
pouquinho do amor de mãe com a nossa Rebeca, ela não permitiria que isso
acontecesse.
Na entrevista coletiva
logo após a prisão do casal, o delegado responsável pelo caso, relatou que um
dia após o enterro do filho a mãe foi a um salão de beleza, postando inclusive
fotos nas redes sociais, com um semblante incompatível com o de uma mãe que
acabava de perder o filho. Questionado se ela poderia ter sido coagida pelo
padrasto a não revelar as agressões, o delegado foi enfático: “Não vi isso em
nenhum momento. Ela teve inúmeras oportunidades de nos revelar isso. Se eu
tivesse alguma dúvida de ela ter sido coagida, não teria pedido a prisão dela!”
Em uma entrevista, o
pai do menino contou o diálogo que teve com o padrasto enquanto estavam no
hospital, logo após a constatação da morte, quando estavam cuidando dos papéis
para o enterro do corpo do menino. Teria o padrasto falado ao pai: “Vida que
segue. Vamos virar logo essa página! Filho, depois você faz outro!” Revelando a
personalidade doentia desse monstro capaz de agredir até a morte um menino de
apenas 4 anos. Segundo o laudo do IML, a morte do menino foi por uma hemorragia
interna com uma laceração do fígado causada por uma ação contundente.
Na história da
humanidade, a partir da mitologia grega, tivemos Medéia (431 a.C.). Neste mito,
Medéia fora casada com Jasão e tiveram filhos. Após alguns anos seu marido a
trai e pede em casamento uma outra mulher, Creusa. Tomada pela raiva, Medéia
jura vingança contra seu então amado, matando Creusa e seus filhos que tivera
com Jasão.
A polícia teve um
desempenho exemplar nesse caso e que merece nossos aplausos. Agora precisamos
que a justiça puna exemplarmente todos os envolvidos. Enquanto, sociedade,
precisamos mostrar toda nossa indignação! É nossa responsabilidade proteger
nossas crianças.
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Chegou fevereiro. Com ele o Carnaval. Para aqueles que já estavam trabalhando, ou quem sabe, nem tiveram o merecido descanso no final de ano...